Arouca quer aproveitar favoritismo rival: “Boa fase tem dia ruim”

O volante não considera nem que o rival de domingo mostra o melhor futebol do Brasil na temporada, ressaltando ainda que, mesmo em Itaquera, o Derby tem favoritismo dividido

14 ABR 2015 • POR • 18h32

Escolhido para ser o primeiro a dar entrevista coletiva na Academia de Futebol na semana de preparação para o Derby, Arouca mostrou não temer o Corinthians. O volante não considera nem que o rival de domingo mostra o melhor futebol do Brasil na temporada, ressaltando ainda que, mesmo em Itaquera, o Derby em jogo único pela semifinal do Campeonato Paulista tem favoritismo dividido.

“Muitos colocam o Corinthians como favorito e isso é até bom para nós. Mas, na minha opinião, o favoritismo fica dividido por ser um clássico, ainda mais em um jogo único, mesmo sendo na casa deles. Às vezes, mesmo em boa fase, você pode não estar bem em um dia, o time não se encaixa, pode perder até nos pênaltis. Ser um jogo só muda bastante”, analisou.

Leia Também

Luis Fabiano admite sondagem do futebol dos Estados Unidos

Hospital confirma dengue e Guerrero segue sem previsão de alta

“Defendemos sempre a vida selvagem”, diz Modesto sobre provocação de Aidar

Filho de Pelé, Edinho é anunciado como novo técnico do Mogi Mirim

Presidente do São Paulo promete novo projeto para modernizar Morumbi

A admiração ao arquirrival para nas condições de exagerar seus elogios. “O Corinthians tem vencido seus jogos, mostrado um futebol bonito. Mas dizer que é o melhor do Brasil é relativo”, indicou o meio-campista, embora ressaltando que “não dá para comemorar a ausência de Guerrero porque quem entra é Vagner Love”.

Arouca elogia o elenco de qualidade e experiência do rival. No entanto, na mesma medida que não se intimida, o volante também controla qualquer ânimo exaltado. Principalmente ao comentar que o Corinthians enfrenta o San Lorenzo, na quinta-feira, pela Libertadores, enquanto o Palmeiras apenas treina.

“Muitos dizem que, por terem jogo no meio da semana, eles ficarão desgastados. Mas, tratando-se de clássico, é ao contrário. O jogador se motiva, deixa o cansaço de lado, ainda mais podendo chegar a uma final de Campeonato Paulista. Não vejo vantagem para o Palmeiras, pelo contrário. Temos que ficar mais ligados ainda e bem preparados, porque precisaremos driblar muitas dificuldades”, indicou, ressaltando, contudo, sua confiança.

“Vamos trabalhar sabendo a qualidade e o potencial deles, mas fiquei muito feliz com nosso desempenho no último jogo. É difícil jogar contra uma equipe recuada, jogando no contra-ataque, mas atacamos e defendemos ao mesmo tempo do início ao fim, chegando toda hora na frente sem dar espaço ao Botafogo. Nosso time está ficando muito maduro”, apostou, lembrando a vitória por 1 a 0 no jogo único das quartas de final, no domingo.