BB financiou R$ 3,5 bilhões em energia eólica em 2012

A avaliação foi feita pelo vice-presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli.

5 JAN 2013 • POR • 19h29

O Banco do Brasil, maior instituição financeira da América Latina em ativos, fechou 2012 com uma carteira de R$ 3,5 bilhões de projetos de energia eólica e pretende terminar este ano como um dos principais financiadores das empresas privadas que disputarão as concessões de rodovias, ferrovias e aeroportos.

A avaliação foi feita pelo vice-presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli.

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"O BB hoje tem praticamente a conta de 100% das grandes empresas brasileiras, notadamente as envolvidas nesses projetos de infraestrutura. Estamos nos movimentando para ser um grande player nessas concessões que vão acontecer", afirmou Caffarelli. "Criamos áreas para que o banco tenha uma participação totalmente ativa, não queremos ser coadjuvantes, não queremos ser reativos, por isso nossa ideia é efetivamente sair na frente "

Uma forte participação do Banco do Brasil em empreendimentos de energia agrada ao governo porque torna mais confortável a atuação de empresas privadas no momento em que o País passa por constantes apagões e terminou a renegociação dos contratos de concessão do setor elétrico.

Reportagem de O Estado de S.Paulo com base em diálogos de técnicos da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) mostrou, no mês passado, que muitos equipamentos de proteção e configuração do sistema estão obsoletos, exigindo novos investimentos.

Na área de logística, o governo pretende conceder à iniciativa privada 7.500 quilômetros de rodovias, 10 mil quilômetros de ferrovias e os aeroportos internacionais do Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Belo Horizonte, com licitações programadas para este ano.

A privatização foi anunciada no ano passado, como estratégia para deslanchar investimentos e reanimar a economia. Depois de crescer 7,5% em 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) desacelerou para 2,7% no primeiro ano do governo Dilma Rousseff antes de frear mais ainda e expandir somente 1% em 2012, segundo projeções do Banco Central.