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Trabalhadores protestam em frente a concessionárias Ford

Em São Paulo, cerca de 200 funcionários de concessionárias da Grande São Paulo e do interior fizeram um ato no Ipiranga, zona sul da Capital

Gazeta de S. Paulo

Publicado em 21/01/2021 às 22:35

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Protesto em concessionária da Ford em SP / Bruno Santos/Folhapress

Na tarde desta quinta-feira, funcionários de concessionárias e trabalhadores de fábricas da Ford fizeram protestos em frente a lojas oficiais da marca de veículos. Na capital, a manifestação foi organizada pela UGT (União Geral dos Trabalhadores) e pelo Sindicato dos Comerciários. O movimento faz parte de um conjunto de ações aprovadas pelas centrais sindicais contra o fechamento da Ford.

Cerca de 200 funcionários de concessionárias da Grande São Paulo e do interior fizeram um ato em frente à Sonnervig, concessionária Ford localizada no Ipiranga, zona sul de São Paulo. O coordenador do MTST, Guilherme Boulos (PSOL), participou do evento.

José Gonzaga, diretor da central sindical e do sindicato, diz que 35 mil funcionários de lojas da Ford estão sob risco de demissão. No dia 11 de janeiro, a empresa anunciou que não vai mais produzir carros no Brasil e fechará três fábricas.

Já em Taubaté, no interior de São Paulo, fábrica onde a Ford fabricava motores e transmissões, o ponto de encontro foi a concessionária Econorte, no Jardim Baronesa, inaugurada em agosto do ano passado, já durante a pandemia. O Sindicato também organizou um ato em frente à concessionária da marca, no bairro Vila Ema, em São José dos Campos.

Para os trabalhadores da região, a inauguração realizada apenas cinco meses antes do anúncio de encerramento da produção no Brasil seria evidência da intempestividade da decisão da Ford.

Desde o anúncio do fechamento das fábricas, os metalúrgicos vêm fazendo vigílias nas portarias da fábrica em Taubaté para evitar que a empresa retire equipamentos e peças ou comece a desocupar o prédio.

Nesta semana, a Ford teve as primeiras reuniões com representantes das concessionárias e com o sindicato dos trabalhadores.

Os distribuidores Ford têm evitado falar dos efeitos do fechamento para o setor, pois temem que isso possa prejudicar as negociações em curso com a empresa. Há ainda a preocupação de afastar o consumidor, uma vez que as lojas ainda têm estoques.

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