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“Treinador é um permanente interino”, diz o ameaçado Enderson Moreira

O atual comandante técnico do alvinegro praiano disputou 18 partidas à frente da equipe até aqui. Venceu nove, perdeu seis e empatou três vezes

Publicado em 06/11/2014 às 17:20

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A troca de técnico no Santos ao fim do primeiro turno do Campeonato Brasileiro gerou muita polêmica, dúvidas e críticas, inclusive internas, no clube. A justificativa do presidente Odílio Rodrigues era baseada na retórica da necessidade de resultados imediatos em função da cultura do futebol brasileiro. E Enderson Moreira, que assumiu o cargo técnico menos de 24 horas depois de Oswaldo de Oliveira ter sido demitido, concordou logo em sua apresentação que a situação era “normal” e que não trabalha com planejamento a longo prazo. Seu foco era sempre “o próximo jogo”.

Agora, após a eliminação do Peixe na Copa do Brasil e a improvável classificação do time à Libertadores da América, a situação se inverteu e Enderson Moreira é o alvo da vez.

“Aqui no Brasil se valoriza o resultado, infelizmente. Não se vê o investimento do outro lado. Enfrentamos o melhor time do Brasil. A gente tem que enaltecer o trabalho do time, jogamos de igual para igual nos 180 minutos, tivemos esses 45 não tão bons (1º tempo do jogo de ida)”, tentou explicar o treinador, citando o confronto contra o Cruzeiro. “Pressão... o torcedor quer vencer sempre, mas aplaudi a participação deles, mesmo quando sofremos o gol. Eles se motivaram, jogaram junto. O Santos tem eleições, estou aqui para fazer o trabalho da melhor maneira possível. Treinador é um permanente interino. Mas temos capacidade de fazer equipe mais forte”, justificou Enderson.

O aproveitamento de Enderson Moreira no Santos é de 55,5% (Foto: Divulgação/Santos FC)

O atual comandante técnico do alvinegro praiano disputou 18 partidas à frente da equipe até aqui. Venceu nove, perdeu seis e empatou três vezes. Um aproveitamento de 55,5% dos pontos disputados. Além da eliminação na Copa do Brasil, o time já não vence no Brasileirão há três rodadas e tem pela frente uma série contra Corinthians, Cruzeiro, Atlético-PR e São Paulo.

“Estou aqui há dois meses e estou adaptado a Cidade, ao clube, tivemos a participação do Serginho (Chulapa) conosco, passou força, apoio. O presidente e o grupo gestor, o Zinho, o André (Zanotta), pessoas que estão comandando e apoiam. Sabemos da ansiedade do torcedor em querer ganhar, mas temos que pensar a longo prazo”, disse Enderson Moreira, contrariando seu próprio discurso na chega ao clube.

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