05 de Maio de 2024 • 13:36
Esportes
"Eu também fiquei muito surpreso. Eu não esperava que tivesse acontecido isso. Eu vou falar de mim mesmo, das minhas virtudes, dos meus defeitos, eu não acho isso interessante, não", afirmou
Oswaldo de Oliveira segue sem entender muito bem a sua saída do comando técnico do Santos. Nesta terça-feira, o ex-treinador do Peixe reafirmou sua surpresa em ser demitido do clube em meio a temporada.
"Eu também fiquei muito surpreso. Eu não esperava que tivesse acontecido isso. Eu vou falar de mim mesmo, das minhas virtudes, dos meus defeitos, eu não acho isso interessante, não. Mas eu acho que isso é o símbolo daquilo que a gente vê no nosso futebol: impaciência, a intolerância... A precipitação, né?”, disse Oswaldo, parecendo procurar respostas ainda, uma semana após ser substituído por Enderson Moreira. “O Santos vive um ano político, um ano muito difícil, na nossa chegada lá a gente já dava para sentir que coisas desse gênero podiam acontecer e, infelizmente, da forma que foi", completou durante entrevista ao canal Sportv.
O treinador, que já retornou ao Rio de Janeiro, onde mora com sua família, admitiu que a sequência de resultados negativos no Campeonato Brasileiro pesou, mas entende que o time estava evoluindo e trilhando um bom caminho na Copa do Brasil.
"Nós não tínhamos conseguido bons resultados, realmente, mas, na minha ótica, a equipe vinha jogando boas partidas. Nós tínhamos perdido em sequência para o Fluminense, Inter, Corinthians, São Paulo. Mas entremeando aí com alguns bons resultados na Copa do Brasil também. Um excelente resultado contra o Grêmio, que eu acho até que foi nossa melhor partida, dadas circunstâncias do jogo, né? Foi a melhor partida do Santos no ano, na temporada”, explicou.
No entanto, para Oswaldo de Oliveira, a pressão interna do clube acabou se sobressaindo e o presidente Odílio Rodrigues não soube ou não quis mais segurar o treinador no cargo.
“Com a derrota do Botafogo, o presidente me procurou e disse que dados os resultados e a postura dos jogadores em campo, ele estava sendo muito pressionado por e-mails e enfim. E aí não resistiu e achou melhor a minha demissão", finalizou.
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