X

Esportes

Ainda sem respostas, Oswaldo revela que Odílio cedeu até a pressão por e-mails

"Eu também fiquei muito surpreso. Eu não esperava que tivesse acontecido isso. Eu vou falar de mim mesmo, das minhas virtudes, dos meus defeitos, eu não acho isso interessante, não", afirmou

Publicado em 09/09/2014 às 12:05

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Oswaldo de Oliveira segue sem entender muito bem a sua saída do comando técnico do Santos. Nesta terça-feira, o ex-treinador do Peixe reafirmou sua surpresa em ser demitido do clube em meio a temporada.

"Eu também fiquei muito surpreso. Eu não esperava que tivesse acontecido isso. Eu vou falar de mim mesmo, das minhas virtudes, dos meus defeitos, eu não acho isso interessante, não. Mas eu acho que isso é o símbolo daquilo que a gente vê no nosso futebol: impaciência, a intolerância... A precipitação, né?”, disse Oswaldo, parecendo procurar respostas ainda, uma semana após ser substituído por Enderson Moreira. “O Santos vive um ano político, um ano muito difícil, na nossa chegada lá a gente já dava para sentir que coisas desse gênero podiam acontecer e, infelizmente, da forma que foi", completou durante entrevista ao canal Sportv.

O treinador, que já retornou ao Rio de Janeiro, onde mora com sua família, admitiu que a sequência de resultados negativos no Campeonato Brasileiro pesou, mas entende que o time estava evoluindo e trilhando um bom caminho na Copa do Brasil.

Oswaldo de Oliveira segue sem entender muito bem a sua saída do comando técnico do Santos (Foto: Divulgação/SFC)

"Nós não tínhamos conseguido bons resultados, realmente, mas, na minha ótica, a equipe vinha jogando boas partidas. Nós tínhamos perdido em sequência para o Fluminense, Inter, Corinthians, São Paulo. Mas entremeando aí com alguns bons resultados na Copa do Brasil também. Um excelente resultado contra o Grêmio, que eu acho até que foi nossa melhor partida, dadas circunstâncias do jogo, né? Foi a melhor partida do Santos no ano, na temporada”, explicou.

No entanto, para Oswaldo de Oliveira, a pressão interna do clube acabou se sobressaindo e o presidente Odílio Rodrigues não soube ou não quis mais segurar o treinador no cargo.

“Com a derrota do Botafogo, o presidente me procurou e disse que dados os resultados e a postura dos jogadores em campo, ele estava sendo muito pressionado por e-mails e enfim. E aí não resistiu e achou melhor a minha demissão", finalizou.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

São Vicente

São Vicente sofrerá interdições por conta de obras da Sabesp; veja as datas

Agentes de trânsito estarão no local, reforçando a sinalização

EDUCAÇÃO

Rogério vai propor a Lula que Instituto Federal seja no Escolástica

Prefeito tentou transformar espaço em escola cívico-militar durante Governo Bolsonaro, mas proposta não teve êxito

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter