08 de Maio de 2024 • 00:10
Governador afirmou que há riscos iminentes de novos desabamentos e que é urgente a remoção de quem está em área de risco. / Paulo Villaça/Diário do Litoral
O governador João Doria sobrevoou nesta manhã (3) as regiões da Baixada Santista afetadas pelas chuvas das últimas horas e disse estar “chocado” com o que viu. Ele afirmou que há riscos iminentes de novos desabamentos e que é urgente a remoção de quem está em área de risco.
“As pessoas têm que aceitar a orientação da Defesa Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e sair imediatamente de suas casas", afirmou durante entrevista coletiva realizada na prefeitura de Santos, após o voo.
De acordo com o último boletim da Defesa Civil, foram registrados 17 óbitos (entre eles um bombeiro); 46 desaparecidos (também há um bombeiro); oito locais atingidos, sendo: quatro em Santos, dois em São Vicente e dois em Guarujá.
Doria ressaltou que mais de 200 pessoas estão trabalhando nas buscas, entre equipes de bombeiros e da Defesa Civil. Há ainda 29 viaturas, dois helicópteros Águia e dois drones no apoio aos resgates. As equipes estão concentradas nos morros mais afetados, entre eles o Morro do Macaco, em Guarujá.
Das nove cidades da Baixada Santista, três registraram deslizamentos: Guarujá, Santos e São Vicente.
ALUGUEL SOCIAL
Em parceria com as prefeituras, o Governo do Estado disponibilizou recursos para o aluguel social. “Nós participamos com 50% do valor e as prefeituras com os outros 50%. O benefício vai durar o tempo necessário enquanto as pessoas recuperam suas casas”, disse Doria.
O governador declarou ainda que “fenômenos climáticos estão se abatendo sobre a região sudeste do país em volumes nunca antes atingidos. Isso demonstra que a mudança climática é aguda e exige atenção dos governos”.
O governo estadual destinou também quatro toneladas de alimentos e água potável que serão distribuídos pela Defesa Civil aos desabrigados.
O prefeito de Santos Paulo Alexandre explicou que conjuntos habitacionais estão sendo construídos para atender quem vive em áreas mais vulneráveis. Um deles é o Tancredo Neves Três, com 1120 unidades. A obra estava parada desde 2016 e só foi retomada em janeiro do ano passado. A previsão de conclusão ficou para o segundo semetre deste ano.
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