20 de Maio de 2024 • 04:22
Direto de Brasília
Até o fechamento desta reportagem, nem Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e nem Arthur Lira (PP-AL) agendaram Plenário. Ou seja, não haverá votações expressivas no Senado e na Câmara. Esta semana termina amanhã.
Com menos senadores e deputados nas Casas, a semana (13 a 17) se resumirá ao prosseguimento das discussões econômicas, em que a Reforma Tributária e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2024 podem ganhar novos contornos.
Analisando mudanças
No que diz respeito à Reforma, aprovada no Senado no último 8 de novembro, o texto voltou para Câmara dos Deputados, já que é uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Os deputados precisam analisar as mudanças feitas pelos senadores.
Há articulações, inclusive com o Executivo, para o que for consenso entre as duas Casas seja promulgado de maneira mais célere.
Foi o presidente da Câmara quem primeiro falou no fatiamento do projeto. Com isso apenas os pontos em dissenso voltariam para o Senado, e não o texto inteiro, o que não atrasaria a implementação da Reforma.
O relator do projeto no Senado, senador Eduardo Braga (MDB-AM), é desfavorável ao fatiamento, pois para ele o projeto é muito complexo para ser promulgado por partes.
O relator na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Apresentação de emendas
O prazo para que deputados e senadores apresentem emendas à LDO se encerra na próxima quinta-feira (16). Relatada pelo deputado Danilo Fortes (União-CE) a Lei tem no centro das atenções a meta do déficit fiscal e as isenções para o setor automotivo.
Como o próprio governo não quer reduzir investimentos, um parlamentar da própria situação deve apresentar emenda contrariando o texto aprovado pelo relatório preliminar.
Com isso, a meta de déficit zero deve ser alterada para 0,25% a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). O Senado também deve se reunir nesta segunda e terça-feiras para discutir emendas para o orçamento.
Já o governo federal prevê duas agendas para a semana, o sancionamento da Lei 5.384, de 2020, que atualiza a Lei de Cotas para pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência. A nova lei inclui os quilombolas.
A outra agenda é uma série de reuniões entre o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e vários ministros, para a discussão do nome do novo Procurador Geral da República (PGR). São indicações os procuradores Paulo Gonet, Luiz Augusto Santos Lima, Carlos Frederico Santos, Antonio Carlos Bigonha e Aurélio Rios.
Imagem: Antonio Cruz/Agência Brasil
Polícia
Polícia intercepta caminhão de doações para vítimas das chuvas no RS com 53 kg de drogas
Ação da Policia Civil prende duas pessoas por furto de energia no Litoral de SP
A ficha caiu! Polícia apreende 10 máquinas caça-níqueis em Santos
Diário Mais
Toda programação cultural e social é gratuita, de 18 a 25 de maio, no Teatro Municipal de Santos
Diário Mais
Vai ficar fácil escolher com a lista de cursos profissionalizantes que mais oferecem oportunidades de emprego atualmente; confira