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Saúde

Otite não tratada pode causar danos à audição da criança

A doença provoca dor local e, no caso de animais domésticos é fácil identificar: os pets coçam as orelhas sem parar, às vezes acompanhados de pequenos gemidos

Da Reportagem

Publicado em 12/10/2017 às 12:01

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Otite é uma doença que afeta os ouvidos tanto de crianças quanto de adultos / Arquivo/DL

Otite é uma doença que afeta os ouvidos tanto de crianças quanto de adultos e até mesmo os animais sofrem com o problema. Ela provoca dor local e, no caso de animais domésticos é fácil identificar: os pets coçam as orelhas sem parar, às vezes acompanhados de pequenos gemidos. As causas e consequências da doença são as mesmas, para humanos e para cães e gatos.

Falando especificamente da otite em humanos, a correta higiene associada a tampões e protetores auriculares ajuda a prevenir a doença, cujas vítimas preferenciais são as pessoas que gostam de banho de mar ou piscina, embora “ataque” também quem é descuidado com os ouvidos.

O descuido com os ouvidos aumenta a umidade no conduto auditivo externo e faz com que casos de otite cresçam em até 70%. Uma otite mal tratada pode ocasionar desde uma perda momentânea até problemas mais graves de audição, alertam os especialistas neste assunto.

Prevenção é impedir entrada de água

O protetor auricular ou tampão de ouvido é uma das alternativas mais eficazes, sendo indicado para aqueles que apresentam otites frequentes, também servindo como precaução para evitar a entrada de água nos ouvidos. O uso do protetor auricular é importante para quem gosta de praias e piscinas, inclusive para quem pratica natação. Ele funciona como um vedante do conduto auditivo impedindo a entrada de água.

Os tampões podem ser mais efetivos quando confeccionados a partir de uma pré-moldagem personalizada, de forma a bloquear o canal auditivo e não permitir a entrada de água. Vale ressaltar que este tampão precisa ser refeito de tempos em tempos, sempre que houver necessidade.

Para prevenir, também vale incluir na rotina alguns cuidados como: secar bem os ouvidos após nadar, mergulhar ou após o banho; usar apenas uma toalha de papel ou mesmo papel higiênico na ponta do dedo indicador; evitar nadar e mergulhar em águas poluídas; nunca introduzir cotonetes, grampos ou outros objetos no canal externo do ouvido; nadadores com otite externa recorrente não devem se esquecer dos protetores auriculares e de secar bem os ouvidos após o contato com água; nunca pingar nada no ouvido além dos remédios recomendados pelo seu médico; procurar sempre um Otorrinolaringologista quando tiver dor de ouvido. Outras doenças podem estar associadas a esta dor ou mesmo à otite externa e somente o médico poderá orientá-lo adequadamente.

Crianças são as maiores vítimas

O tipo de otite mais comum é causado por germes e fungos presentes na água. Suas maiores vítimas são as crianças, e vale lembrar que, em crianças, os casos de otite são frequentes desde os primeiros meses de vida. Estima-se que 20% das crianças de até quatro anos tenham pelo menos uma otite por ano. As crianças tendem a ser mais atingidas pelas otites médias devido à condição anatômica do ouvido nesta fase da vida e a maior incidência de infecções virais e bacterianas.

Por isso, os pais devem ficar atentos aos sintomas, principalmente se a criança está coçando os ouvidos, apresenta vermelhidão, inchaço ou secreção no local. Em geral, as crianças não têm a sensação de ouvido tampado tão apurada quanto a dos adultos, então só reclamam quando há dor. Quadros de otite, quando ocorrem com frequência, podem trazer sequelas graves, como a perda permanente do nível de audição, que ocasiona muitas vezes atrasos no desenvolvimento da linguagem, distúrbios de fala e menor habilidade no aprendizado.

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