26 de Abril de 2024 • 18:54
Santos
A ação, na Rodrimar, visou a busca por documentos de duas empresas e faz parte da Operação Patmos, que tem como um dos alvos o senador Aécio Neves (PSDB)
A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quinta-feira (18), mandado de busca e apreensão na empresa de navegação Rodrimar, no Centro de Santos. A ação ocorreu na sede administrativa do grupo, situada na Rua General Câmara, 141.
A ação fez parte da operação denominada Patmos, que investiga esquemas de corrupção envolvendo o grupo J&F, controlador do frigorífico JBS e tem como um dos alvos o senador Aécio Neves (PSDB).
Ao Diário do Litoral, o advogado da Rodrimar, José Luiz Macedo, afirmou que os agentes da PF estavam em busca de documentos relacionados a duas empresas.
Conforme Macedo, estas empresas "nunca tiveram relação com a Rodrimar e, por tal razão, nada foi apreendido relacionado a nenhuma empresa".
O caso
No início da noite de ontem (17), o jornal O Globo publicou reportagem, segundo a qual, em uma gravação de delação, o dono do grupo JBS, Joesley Batista, diz que o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), teria pedido R$ 2 milhões ao empresário.
O dinheiro teria sido entregue a um primo de Aécio. A reportagem diz ainda que a entrega foi registrada em vídeo pela Polícia Federal. A PF rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que o montante foi depositado numa empresa do senador Zezé Perrella.
Na manhã desta quarta-feira (8), o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou o afastamento do senador do cargo.
Na decisão de Fachin relativa ao afastamento de Aécio, o ministro determinou ainda que ele não mantenha contato com outros investigados e o proibiu de deixar o país.
*Com informações da Folhapress
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