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Política

TSE pede que PF investigue assassinatos de políticos no Rio

Em nove meses, 13 candidatos foram mortos em diferentes municípios da região. De acordo com a Polícia Civil, das 13 mortes, 11 teriam conotações políticas

Folhapress

Publicado em 26/08/2016 às 15:00

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Gilmar Mendes pediu que a PF investigue os assassinatos de candidatos a vereador nos municípios da Baixada Fluminense / Agência Brasil

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Gilmar Mendes, pediu ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que a Polícia Federal investigue os assassinatos de candidatos a vereador nos municípios da Baixada Fluminense, no Rio. Na manhã desta sexta (26), o ministro Gilmar Mendes visitou o cartório eleitoral do município de Duque de Caxias, a 22 quilômetros do centro do Rio.

Em nove meses, 13 candidatos foram mortos em diferentes municípios da região. De acordo com a Polícia Civil, das 13 mortes, 11 teriam conotações políticas.

"Dos 20 casos que temos registrado, 11 ou 13 registraram-se aqui na Baixada Fluminense. Daí a nossa preocupação. Essa é a primeira visita que estou fazendo numa zona eleitoral. Por conta de todas essas razões decidimos fazer aqui", disse o ministro.

O pedido de uso da PF na investigação destes tipo de crime vale também para outras cidades onde foram registradas assassinatos de candidatos.
Gilmar Mendes confirmou que as Forças Armadas estarão no Rio durante a eleição. O planejamento está sendo feito pelo Ministério da Defesa para definir o efetivo e os municípios em que os militares estarão presentes.

Lava Jato

O ministro Gilmar Mendes aproveitou a visita para afirmar que não tem nada contra a Operação Lava Jato. No início da semana, o envolvimento do nome do ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal) em uma possível delação trouxe problemas entre o Supremo e o MPF (Ministério Público Federal).

Na ocasião, o ministro Gilmar Mendes considerou que os procuradores vazaram o nome de Dias Toffoli. A PGR (Procuradoria Geral da República) negou qualquer vazamento.

"Eu não sou contrário à Lava Jato e tenho defendido o desenvolvimento dessas investigações. Acho que elas tem contribuído decisivamente para o Brasil. Mas acho que devemos manter os parâmetros legais. Não se combate crime cometendo crime. Então, a gente tem que evitar abusos, excessos, tem que evitar qualquer tipo de constrangimento ilegal.

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