26 de Abril de 2024 • 16:58
Política
A FAB informou que abrirá um processo investigativo para apurar o caso e que repudia qualquer atitude que não esteja de acordo com as diretrizes de valores dos militares.
A camiseta gerou revolta por parte de muitos apoiadores de Bolsonaro. / Divulgação/Fotos Públicas
Desde o lançamento da camiseta "Bozonaro 66.666", o empresário Alberto Hiar, diretor criativo da marca Cavalera, começou a receber mensagens ameaçadoras em sua conta do Facebook. E uma delas partiu do suboficial da FAB (Força Aérea Brasileira), Fabio Luiz Mulazani, que enviou à Hiar um texto onde dizia que "alguém visitaria uma das lojas da marca".
Questionado pelo empresário se aquilo se tratava de uma ameaça, o suboficial disse que não, porém, insistiu para que Hiar informasse o endereço. "Me diga onde fica a loja, ou você não é homem?", perguntou Mulazani antes de ser bloqueado.
O jornal Folha de São Paulo tentou contato com o suboficial, que não respondeu ao pedido de entrevista até o fechamento dessa matéria.
A FAB informou que abrirá um processo investigativo para apurar o caso e que repudia qualquer atitude que não esteja de acordo com as diretrizes de valores dos militares.
A Cavalera satirizou outros presidenciáveis, como Geraldo Alckmim, que teve uma camiseta escrita "AlckDead" e também Ciro Gomes, com o título "Ciro Duas Caras". Porém, segundo um funcionário da loja, até o momento nenhum eleitor desses dois candidatos se mostrou descontente com a brincadeira.
*Com informações da Folha de São Paulo e do jornalista Pedro Diniz.
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