01 de Maio de 2024 • 18:37
Ana Claudia Silva saiu de casa às 20h20 do dia 18 / Arquivo Pessoal
A adolescente Ana Claudia da Conceição Silva, de 16 anos, está desaparecida há uma semana após marcar um encontro com um rapaz que conheceu através das redes sociais. Moradora do Bolsão 7, em Cubatão, a jovem saiu de casa na noite da última quarta-feira, dia 18, e não foi mais vista.
Ana Claudia saiu de casa às 20h20 falando que iria passear com um vizinho. No entanto, a família descobriu que a estudante tinha marcado um encontro. “Ele pegou ela de moto aqui na entrada do Bolsão. Umas pessoas viram a moto, outras não. Entramos no Face dela e vimos a conversa dela com um ‘fake’”. A adolescente usava sandálias beges, blusa branca e um shorts vermelho no dia em que desapareceu. A Polícia Civil investiga o caso.
A informação só foi confirmada porque as irmãs conseguiram a senha do perfil pessoal da jovem. “Ele é um dos suspeitos. Falamos com ele e ele disse que não esteve com a minha irmã”, explica Sabrina da Conceição, uma entre os seis irmãos da desaparecida.
Logo que tiveram a informação, a família encaminhou os dados para a Polícia local. “Levamos o caso na delegacia e os investigadores estão fazendo a quebra de sigilo telefônico, mas, até agora nada de notícias. Estamos muito agoniados e queremos saber notícias dela. Eles estão demorando muito para nos informar notícias”, reclama Sabrina.
Para chamar a atenção da imprensa e das autoridades locais, ontem, a família convocou a população para bloquear um dos acessos ao bairro, que também é rodovia de passagem para outras cidades da Região e São Paulo. “Não incitamos a violência em nenhum minuto. A gente só queria a visibilidade da mídia”, explica Julimar Gomes, amigo da família que está ajudando nas buscas.
Além de bloquear parte da Rodovia Anchieta em frente à entrada do bairro Jardim Nova República, alunos da UME Martim Afonso, onde Ana Claudia estuda, ocuparam a unidade, paralisando as atividades escolares. “Nós conversamos com os diretores, pais e professores, e decidimos tomar esta atitude para chamar a atenção das autoridades. Os alunos querem que a polícia apareça para dar notícias sobre o caso”, explica Gomes. A escola permaneceu ocupada até o final da tarde de ontem.
Questionada, a Polícia Civil informou que a DIG de Santos está empenhada na investigação do desaparecimento da adolescente e já ouviu familiares e o namorado da jovem. “Com relação à manifestação, a Polícia Militar informa que, após não obter sucesso nas negociações com o grupo que interditava a via, foi necessário o uso de duas bombas de luz e som para que os manifestantes dispersassem. Não houve feridos na ação policial”.
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