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PM acha 7 corpos durante buscas por soldado na Baixada Santista

Os mortos ainda não foram identificados

Folhapress

Publicado em 29/04/2024 às 11:20

Atualizado em 29/04/2024 às 11:24

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Romano desapareceu em 14 de abril / Reprodução

A Polícia Militar encontrou sete corpos em cemitérios clandestinos e em um imóvel abandonado na Baixada Santista, durante 13 dias de buscas pelo soldado Luca Romano Angerami.  Romano desapareceu em 14 de abril. A procura continua.

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Os mortos ainda não foram identificados. Porém, os agentes envolvidos nas buscas descartaram a possibilidade de que os corpos possam ser do PM. O IML trabalha na identificação.

Seis corpos foram encontrados em cemitérios clandestinos no Guarujá. Ossadas humanas de um casal foram achadas na segunda-feira (22) na Vila Baiana. Dois dias depois, após denúncia anônima, PMs encontraram outros três corpos em estado avançado de decomposição na mesma região.

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Antes, no dia 16, os agentes localizaram um corpo enterrado em um cemitério clandestino em um morro nos fundos da praia da Enseada.

Um corpo carbonizado foi encontrado dentro de um imóvel em São Vicente no primeiro dia de buscas. Os agentes chegaram a cogitar que o cadáver fosse do PM desaparecido, mas a hipótese foi logo descartada.

A Secretaria da Segurança Pública informou ao UOL ter identificado um barraco no Guarujá onde o PM teria sido feito refém pelos suspeitos antes do desaparecimento. "Diligências prosseguem para esclarecer os fatos e localizar o policial", afirmou a pasta por meio de nota na sexta (26).

A Polícia Civil trata o caso como homicídio, já que dois dos cinco suspeitos presos dizem que o PM foi assassinado. Em conversa por mensagem, um dos presos indica ligação com PCC e afirma que PM foi morto.

 Já o outro preso diz que o soldado foi baleado e jogado em um rio em São Vicente após ter as pernas amarradas. Eles foram presos por suspeita de envolvimento nos crimes de homicídio, sequestro, roubo e tráfico de drogas.

Aragão disse que Romano "estava muito louco" e foi abordado por pessoas ligadas ao tráfico de drogas "porque tinha uma mulher gritando no carro". Em depoimento, o irmão do soldado havia dito que o PM teria ido a um estabelecimento. De lá, teria mandado mensagem para uma mulher que também estava no local.

O carro do PM foi encontrado na rodovia Cônego Domênico Rangoni, no Guarujá. O veículo estava aberto, com as chaves no porta-malas e sem o estepe.

A Polícia Civil investiga se carro com cobertor e terra foi usado em sumiço de PM. O objetivo é verificar se há no veículo, encontrado no dia 19, material genético do soldado desaparecido para fazer eventual coleta de DNA.

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