X

Polícia

Continuar preso não traria a vítima de volta, diz ex-goleiro

Ele estava preso na Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado), Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte

Folhapress

Publicado em 25/02/2017 às 17:01

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Ele estava preso na Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado), Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte / Divulgação

Após deixar prisão na noite da última sexta-feira (24) o ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza, 32, condenado por assassinar em 2010 a amante Eliza Samudio, vai para uma casa no bairro Concórdia, na região Nordeste de Belo Horizonte, e concede entrevista. Ele diz que se ficasse preso e se tivesse prisão perpétua no Brasil isso não iria trazer a vítima de volta.

"Paguei pelo meu erro. Paguei caro. Não foi fácil. Eu não apagaria nada. Isso serve pra mim como experiência. Pego como aprendizado e não como uma punição. Quero deixar bem claro que vou recomeçar.

Não importa se no futebol ou em outra área profissional", completa o ex-goleiro.

Ele estava preso na Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado), Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Depois de 6 anos e 7 meses preso um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu a liberdade do ex-goleiro.

Marco Aurélio argumentou que Bruno não poderia seguir encarcerado com base em prisão preventiva -sem julgamento da apelação em segunda instância. Por isso, decidiu que ele poderia recorrer em liberdade.

À época do crime, em 2010, Bruno era goleiro do Flamengo. Ele afirmou que a amante dizia que estava grávida dele e tentava extorqui-lo. Eliza Samudio foi morta aos 25 anos. Segundo a Promotoria, a modelo foi assassinada por cobrar pensão para o filho que teve com o goleiro.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Diário Mais

Santos foi a primeira cidade do Brasil a celebrar o Dia do Trabalho; entenda

Movimento trabalhista no mundo foi inspiração para cidade portuária, que elevou a manifestação por direitos à nível nacional

Praia Grande

Praia Grande usa peixe Barrigudinho no combate a dengue; entenda

Município também tem reforçado os trabalhos de nebulização com a máquina pulverizadora acoplada ao carro

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter