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Governo de Macri enfrenta primeiro protesto organizado por centrais sindicais

A manifestação paralisou o centro da cidade.

Agência Brasil

Publicado em 29/04/2016 às 19:00

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Governo de Macri enfrenta primeiro protesto organizado por centrais sindicais / Elza Fiuza/Agência Brasil

Desde cedo, milhares de trabalhadores da Argentina estão nas ruas de Buenos Aires para participar de um protesto contra o governo de Mauricio Macri, que assumiu a Presidência do país em dezembro passado. A manifestação – organizada por cinco centrais sindicais, partidos da oposição e organizações sociais – paralisou o centro da cidade. Esse é o primeiro protesto sindical contra Macri.

“Em quatro meses, Macri negociou o fim da moratória da dívida com os fundos abutres, acabou com os controles cambiais e reduziu os impostos aos exportadores de produtos agrícolas e às empresas de mineração”, disse Pablo Moyano, do Sindicato dos Caminhoneiros. “Agora é hora de o presidente fazer algo pelos trabalhadores, que enfrentam uma inflação de dois dígitos mensais, o aumento de tarifas do setor público e demissões em massa”, completou.

Os manifestantes também apoiam um projeto de lei contra as demissões, já foi aprovado pelo Senado e que ainda precisa ser votado pela Câmara dos Deputados, onde conta com a simpatia de muitos parlamentares. Mas o presidente Mauricio Macri – que é contrário à proposta, porque considera que, se aprovada, vai desestimular investimentos dos empresários locais e estrangeiros – pode vetá-la.

Macri herdou de sua antecessora, Cristina Kirchner, uma inflação alta e tarifas atrasadas, que haviam sido congeladas ou subsidiadas desde a crise de 2001. O país está com poucas reservas no Banco Central e, agora que chegou a um acordo para terminar de renegociar a divida, em moratória há quinze anos, poderá voltar a ter acesso ao mercado financeiro
internacional.

O presidente assumiu o cargo em uma conjuntura internacional difícil, com o principal sócio da Argentina – o Brasil – em crise. Outro sócio do Mercosul, a Venezuela, enfrenta desabastecimento, inflação anual de 700% e uma crise energética.

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