26 de Abril de 2024 • 22:38
Uma academia de polícia em Quetta, no Paquistão, foi alvo de um atentado terrorista ontem à noite (24) que provocou a morte de pelo menos 60 pessoas. Em um comunicado divulgado pela revista do Estado Islâmico (EI), a Amaq, o grupo assumiu a autoria e disse que "três combatentes infiltrados atacaram a academia de polícia de Quetta". As informações são da agência Ansa.
De acordo com o EI, houve um confronto de quatro horas entre os policiais e os terroristas, que usaram metralhadoras e bombas. "No fim, os três combatentes explodiram seus cinturões no meio dos policiais", disse a Amaq, anunciando que 60 pessoas morreram e 120 ficaram feridas. No entanto, um outro grupo terrorista reivindicou a autoria do mesmo atentado. Trata-se da organização Lashkar-e-Jhangvi Al-Alami (Lej-Alami).
Foto da academia
O porta-voz do grupo, Ali bin Sufyan, divulgou um comunicado com a mesma fotografia da academia de polícia que tinha sido utilizada pelo Estado Islâmico. Ele disse que os três terroristas eram paquistaneses de origem tribais, um de origem uzbeque, outro da Bajaur Agency e o terceiro da Mohmand Agency.
Este grupo terrorista, de vertente sunita e profundamente anti-xiita, permaneceu por muito tempo com influência da Al-Qaeda e é ativo nas províncias do Baluschistão, Sind e Punjab. É comandado por Maulana Abdul Khalin, conhecido como Syed Yousaf Mansoor Khorasani. De acordo com especialistas, o Lej Al-Alami já desenvolveu relações com a divisão asiática do Estado Islâmico.
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