X

Cultura

Com preços salgados, consumo na Cidade do Rock chega a R$ 300

Uma esfiha no Habib's, por exemplo, sai a R$ 5 (na loja, o valor é R$ 2,20), enquanto uma pizza brotinho de mussarela na Domino's custa salgados R$ 22

Folhapress

Publicado em 18/09/2017 às 04:30

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Com preços salgados, consumo na Cidade do Rock chega a R$ 300 / Alexandre Macieira/Riotur/Fotos Públicas

Quem vai à Cidade do Rock tem poucas opções para economizar. Os preços de alimentação e "souvernirs" têm sido criticados.

Uma esfiha no Habib's, por exemplo, sai a R$ 5 (na loja, o valor é R$ 2,20), enquanto uma pizza brotinho de mussarela na Domino's custa salgados R$ 22 (na loja, o valor é R$ 15,90).

Para quem vem com a família, os custos podem triplicar. O casal paulistano Rafael, 42, e Patrícia Barros, 48, levou o filho Rodrigo, 13, para curtir Maroon 5 e Shwan Mendes.

Eles disseram estar assustados com os preços do Bob's, onde um combo de sanduíche, batata e refrigerante estava custando em média R$ 30. "Já imaginávamos que a alimentação seria à base de lanches, mas os preços estão um pouco salgados", disse ele.

Fora do espaço gourmet, não há locais onde se possa comer uma refeição. Comprar bebidas também sai caro. Um copo de 310 ml de água ou uma latinha de refrigerante custam R$ 5. Um copo de mate, tradicional nas praias do Rio, custa R$ 7, e um chope R$ 12.

Patrícia quis levar uma lembrança da loja oficial do festival, mas desistiu ao ver que a camiseta do Maroon 5 saía a R$ 130 e a da cantora Fergie R$ 100. O jeito foi optar por uma camiseta mais barata na loja da Leader Magazine, que custou R$ 40.

Apesar dos preços altos, as lojas oficiais do Rock in Rio -como a principal, que fica no cento da Cidade do Rock- têm grande procura. Os motivos, no entanto, não são estritamente comerciais: o local também é procurado por ser um dos poucos climatizados.

As tradicionais camisetas com a frase "Eu fui" custam R$ 85, enquanto um casaco de moletom sai por R$ 190 e um boné por R$ 90.

O chinelo de borracha saía a R$ 95 e o body, peça em alta entre o público, R$ 145. A canga, opção para quando bate o cansaço e esticar-se no chão torna-se a melhor alternativa, custa R$ 60.

"Estamos aqui e não tem jeito. Temos que pagar", dizia o engenheiro agrônomo Eduardo Navarro, 40, que comprou um boné para o filho.

A psicológa Legna Rango, 48, e o empresário Alexandre Rebechi, 53, faziam o cálculo dos custos do dia de festival com os dois filhos, Thamyres, 15, e Arthuro, 11.

Em pouco mais de uma hora no festival, os gastos já chegavam a quase R$ 600. Somente na loja oficial gastaram R$ 480, com dois bonés, duas camisetas, uma caneta e um carregador portátil de celular. Tudo isso sem contar o almoço na pizzaria Domino's.

"Eu fui comprar um pizza, mas tive que comprar quatro porque o tamanho é muito pequeno. Viemos para aproveitar, não pagamos barato no ingresso, mas o custo aqui está mais alto do que imaginávamos", disse ele.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Cotidiano

Baixada Santista confirma sétima morte por dengue

A vítima é uma mulher de 49 anos, que morreu no último dia 3

Santos

Pacientes com câncer estão tendo cirurgias suspensas em Santos

Denúncia foi feita pela vereadora Audrey Kleys (Novo) durante a 22ª Sessão Ordinária da Câmara de Santos nesta terça-feira (23)

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter