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Saúde

Santos tem queda de infestação do Aedes aegypti

Santos apresentou queda nos casos de dengue no segundo semestre.

Publicado em 28/11/2013 às 10:20

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Santos apresentou queda nos casos de dengue no segundo semestre. Conforme calendário do Ministério da Saúde, em 1º de julho teve início o ano epidemiológico 2013/2014, que registrou até 20 de novembro 12 casos notificados no município. No mesmo período de 2012/2013, a cidade registrava 72 casos.

O Ministério da Saúde também divulgou o LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti), criado para avaliar os níveis de infestação das áreas dos municípios a cada quatro meses. Santos registra infestação de 0,2% em relação às amostras analisadas, número classificado como satisfatório- o LIRAa tem três níveis: ‘risco’ (infestação maior ou igual a 4%); ‘alerta’ (entre 1% e 3,9%) e ‘satisfatório’ (menor que 1%). "O ideal é manter este índice sempre abaixo de 1%", explica Carolina Ozawa, chefe do Devig (Departamento de Vigilância em Saúde).

De janeiro a novembro já ocorreram 33 mutirões que percorreram mais de 100 mil imóveis, comerciais e residenciais

Outro ponto importante no levantamento do LIRAa, segundo ela, é que quase a metade das infestações foi encontrada dentro das moradias. "Significa que de 100 amostras, 45 das infestações eram dentro das casas".

Os números foram discutidos durante reunião com representantes da Sucem (Superintendência de Controle de Endemias), do Governo do Estado, e do Devig. "Alcançamos esse índice graças ao trabalho intenso das nossas equipes, a implantação das armadilhas para os mosquitos em todos os bairros da cidade, e que no segundo semestre tem se mantido em níveis satisfatórios até o momento, sem falar dos mutirões e ações de casa em casa e a parceria com a comunidade", resume Carolina Ozawa.

De janeiro a novembro já ocorreram 33 mutirões que percorreram mais de 100 mil imóveis, comerciais e residenciais. Além disso, equipes de controle de vetores atuam nas escolas da rede municipal e nas edições do Programa Viva Bairro alertando e informando a população sobre como evitar a doença.

Veja onde há maior concentração de larvas do Aedes aegypti:

Lixo (garrafas pet): 25,8%
Pneus: 5%
Fixos (ralos/calhas): 20,8%
Naturais (plantas): 2,5%
Depósito não-elevado (tambor d'água): 0,8%
Móveis: (vasos/bandejas de geladeira, potes): 45%
Outros: 0,01%

Fonte: LIRAa/Secretaria de Saúde de Santos

Foto: Rê Sarmento

 

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