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Psicóloga diz que amantes do Carnaval têm o que celebrar mesmo sem folia

Para especialista da Amparo Saúde, eis a boa notícia, há formas de atenuar a frustração de ficar neste ano longe dos blocos e das escolas de samba

Gazeta de S. Paulo

Publicado em 15/02/2021 às 18:04

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Bloco de Carnaval em São Paulo / Gildson Di Souza/SECOM

“Carnaval, desengano / Deixei a dor em casa me esperando...”, anuncia a música “Sonho de um Carnaval”, de Chico Buarque, gravada em 1966. A letra conta sobre a felicidade – mesmo que ilusória – de se viver os dias carnavalescos. Agora, em 2021, porém, a pandemia impediu que os brasileiros tomassem “a mão de cada irmão pela cidade”, o que pode aumentar o sentimento de frustração na parcela das pessoas que ama a festa popular mais importante do País. Para a psicóloga Donata Hamada, eis a boa notícia, há formas de atenuar a frustração de ficar longe dos blocos e escolas de samba.

Segundo a especialista, que é supervisora de Saúde Mental da Amparo Saúde, healthtech referência em APS (Atenção Primária à Saúde) remota e presencial no Brasil, datas celebrativas são uma recompensa que motiva as pessoas diariamente e que o ideal é não buscar momentos específicos para celebrar, como o Carnaval. Para ela, celebrar a vida é entender que cada momento é único e que quanto mais se celebra, mais dispostos a pessoa estará para seguir em frente e superar os obstáculos do dia a dia.

Desta forma, Donata diz que é compreensível que, sob a pandemia, as fantasias e purpurinas deem lugar a expressões mais contidas, mas que é fundamental que o amante do Carnaval pense sob outro ponto de vista.

“É importante relembre todas as suas conquistas, seus esforços, suas viagens, suas alegrias, suas histórias e comemore tudo o que já passou, planejando também o que virá, seja fazendo uma lista de desejos a curto, médio e longo prazo, cuidando do seu corpo e da sua mente, participando de eventos on-line, se fantasiando em casa mesmo e, acima de tudo, refletindo sobre todas as coisas boas que já aconteceram, a fim de sentir-se grato por isso, já que a tendência do ser-humano é se apegar ao lado negativo das coisas”, conta a especialista.

Além disso, ao praticar a gratidão e treinar cérebro para enxergar o lado bom das coisas, diz ela, as pessoas provocam a liberação de serotonina e dopamina, que são neurotransmissores ligados à sensação de prazer e bem-estar. Eles agem diretamente no cérebro e ajudam a melhorar o humor e, consequentemente, a qualidade do dia.

“Com pequenas atitudes é possível mudar grandes hábitos e, assim, ter uma vida mais leve e passar por momentos turbulentos sem grandes desconfortos”, finaliza a psicóloga.

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