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Saúde

Os perigos de não ouvir bem

Sons do dia-a-dia servem para nos alertar de situações perigosas; deficientes auditivos correm mais riscos de sofrer violência por causa da perda auditiva

Publicado em 21/11/2015 às 13:53

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A violência assombra, traz desassossego e deve preocupar ainda mais quem não ouve bem. Muitos podem não ter “acendido o alerta” ainda, mas a audição é um sentido fundamental para a nossa segurança. A audição serve para nos advertir sobre um momento de perigo, nas ruas ou até mesmo no trânsito, estimulando nossa autodefesa frente a perigos como crimes, sequestros, batidas de carro e atropelamentos.

A deficiência auditiva aumenta os riscos do dia-a-dia. Quem tem o problema e não usa um aparelho de audição não ouve, por exemplo, a buzina de um carro, uma sirene tocando em caso de incêndio, alguém gritando seu nome para alertá-lo de algum perigo ou até mesmo não compreende se um bandido anuncia um assalto. Frequentemente lemos na imprensa notícias relatando que deficientes auditivos foram atropelados, feridos ou mortos em assaltos por não terem ouvido e compreendido a gravidade da situação.

Os sons servem para alertar o ser humano não só nas ruas mas inclusive dentro de casa. Ao colocar água para ferver em uma chaleira, o deficiente não ouvirá o chiado da panela. Ao dividir a casa com seus familiares, ele não ouvirá o pedido de socorro caso alguém caia ou se machuque.

A audição é um sentido fundamental para a nossa segurança (Foto: Divulgação)

“Não ouvir é perigoso. O deficiente auditivo está totalmente a mercê de infinitos perigos urbanos e domésticos. Todos têm o direito de ir e vir com segurança e autonomia, garantindo o seu bem-estar físico e psicológico. E o que vai resguardar o deficiente desses perigos e resgatar a qualidade de vida é procurar ajuda de um médico otorrinolaringologista. Em muitos casos, a indicação é de uso de aparelhos auditivos”, afirma a fonoaudióloga Isabela Carvalho, da Telex Soluções Auditivas.

A grande maioria dos pacientes demora vários anos para procurar ajuda médica para tratar da dificuldade de ouvir. É imprescindível diagnosticar a perda de audição, identificar as suas causas e tratá-la o mais precocemente possível. “Se for necessário o uso de um aparelho auditivo, cabe a um fonoaudiólogo  indicar qual será o mais indicado para atender às necessidades desse paciente. Atualmente, há uma grande diversidade de modelos, com design moderno, alguns até mesmo invisíveis no ouvido (intraauriculares), adequados para diferentes graus de perda auditiva, bem discretos, que não ofendem a vaidade de quem usa”, explica a fonoaudióloga da Telex.

O que deve ser evitado é que o deficiente auditivo seja exposto a alguma situação de perigo. Com a vida moderna e as várias opções de lazer e atividades físicas e culturais é importante que o deficiente auditivo use a tecnologia disponível hoje em dia para voltar a ouvir. Na maioria das vezes, o uso do aparelho auditivo transforma a vida do usuário, devolvendo a autoconfiança ao ouvir os sons do mundo ao redor.

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