06 de Maio de 2024 • 05:42
Os casos confirmados de bebês com microcefalia chegaram a 1.616 no país / Estadão Conteúdo
O Brasil já registra 1.616 casos confirmados de bebês com microcefalia, quadro geralmente associado à ocorrência de uma má-formação no cérebro durante a gestação.
O número representa um crescimento de 2% em relação aos dados divulgados na última semana, quando havia 1.581 confirmações.
Desde outubro, quando o aumento de casos de microcefalia começou a ser investigado no país, até 18 de junho, data dos dados mais recentes disponíveis, já foram notificados 8.049 casos de bebês com suspeita da má-formação. O alerta ocorre quando o perímetro da cabeça do bebê é menor do que o esperado.
Destes, 62,5% já passaram por exames para confirmar ou descartar o quadro.
Após a avaliação, 1.616 foram confirmados e outros 3.416 foram descartados -situação que ocorre quando os exames não apresentam alterações no cérebro do bebê ou apontam para um quadro de microcefalia não relacionado a infecções. Os demais casos ainda estão em investigação.
Em nota, o Ministério da Saúde diz que está investigando "todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus zika e outras infecções congênitas".
Identificado no Brasil no início de 2015, o vírus da zika já foi confirmado em exames realizados em 233 bebês confirmados para o quadro de microcefalia, o que sugere uma infecção congênita -de mãe para filho.
A pasta, no entanto, diz considerar que houve infecção pelo zika "na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia".
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