26 de Abril de 2024 • 12:24
Praia Grande
Mandados de prisão foram expedidos pelo STF e são frutos de investigação conduzida em cooperação internacional entre PF e polícia italiana
Pistolas apreendidas durante a ação em Praia Grande / Divulgação/PF
A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta segunda-feira (8), dois mandados de prisão, para fins de extradição, de cidadãos italianos suspeitos de trabalhar para o braço da máfia italiana na América do Sul, conhecido como “Ndrangheta”. As capturas ocorreram em uma cobertura de luxo em Praia Grande. O grupo mafioso, baseado na região da Calábria, no sul de Itália, controlaria 40% dos envios globais de cocaína, sendo o principal esquema criminoso importador para a Europa.
“Um dos presos já tem condenação por tráfico e associação para tráfico de drogas na Itália (com pena fixada em 14 anos de prisão). O outro, filho do primeiro criminoso, ocupava ao menos três apartamentos na cobertura de prédio de alto padrão. Ambos estavam foragidos desde de 2014, havendo notícia de que passaram por Portugal e Argentina, utilizando-se de nomes falsos”, informou a PF.
A cobertura onde foram presos, em Praia Grande, possuía sofisticado sistema de vigilância, com câmera dome 360 na área externa, o que possibilitava identificar todos as pessoas que acessavam o prédio. Foram encontrados em poder dos presos, até o momento, duas pistolas, dinheiro em espécie e veículos.
Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Representação da Polícia Federal junto à Interpol, em cooperação com o Escritório da Direção Central para os Serviços Antidrogas - DCSA da Itália no Brasil e com os Carabiniere de Turim.
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