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Criminosos atacam bancos, lojas e prédio público em Santos e CubatãoPolícia Civil detém jovem por tráfico Encruzilhada, em SantosGeraldo Alckmin autoriza início da Atividade Delegada em SantosBingo é fechado na Ponta da Praia, em SantosApós quatro horas de tensão, termina rebelião na cadeia do 5º DPVinte detidos da cadeia anexa ao 5º Distrito Policial de Santos foram transferidos ontem para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente. Na noite da última quinta-feira, a cadeia estava com 70 detentos e um carcereiro foi mantido refém por mais de quatro horas.
O funcionário só foi libertado após negociações dos detentos com representantes da Polícia Civil e do Poder Judiciário. Uma das exigências dos presos para a libertação do carcereiro foi a entrada da Imprensa na cadeia, o que ocorreu logo após a soltura do refém. Os detidos reclamaram da superlotação e da falta de infraestrutura do local.
A cadeia tem capacidade para apenas 24 presos. A superlotação ocorre em virtude da greve de funcionários do sistema penitenciário do Estado.
Desde o dia 10 de março, 16 mil agentes estão com os braços cruzados, o que impede transferências de detentos de delegacias para centros de detenção e penitenciárias.
O delegado seccional de Santos, Rony da Silva Oliveira, afirma que a única solução para a resolver o problema de superlotação no 5º DP de Santos e demais cadeias da Baixada Santista é o fim da greve dos agentes penitenciários. “Eu tenho esperança que isso se resolva logo”, disse. Oliveira ressaltou que o 5º DP é uma cadeia de trânsito de presos, onde os presos ficam poucos dias até serem transferidos para o sistema prisional.
“Essa cadeia tem uma média de 20 presos. Quando eu tenho 20, num local que comporta 24, eu tenho uma boa condição”, afirma o delegado.
A manutenção de presos no distrito da Zona Noroeste gera queixas há muitos anos de moradores daquela região. “O ideal seria que eles (presos) entrassem direto no sistema penitenciário”, afirma o delegado Rony Oliveira.