26 de Abril de 2024 • 08:02
Polícia
Rafael de Souza afirma que foi vítima de um ataque homofóbico nas Astúrias e registrou boletim de ocorrência na tarde desta quarta-feira (2)
Vítima foi alvo de um soco e teve ferimento na boca / Reprodução
O professor de teatro Rafael de Souza, de 31 anos, foi agredido com um soco na boca nas Astúrias, em Guarujá, após o Réveillon, em um ataque que ele tem convicção ter sido homofóbico.
Souza registrou ocorrência junto à Polícia Civil ontem e espera o indiciamento dos dois agressores, que passavam o feriado em uma casa no mesmo bairro do ataque.
Em entrevista ao Diário do Litoral, o professor afirma que o crime ocorreu por volta das 7h, após ele sair da casa de uma amiga e caminhar acompanhado de um rapaz de mãos dadas pela Rua Osvaldo Rubens Lourenço.
"Ouvi uma gritaria atrás de mim. Achei que estava rolando alguma briga. Eu fui olhar para ver o que que era e eu vi que era comigo (...) No que eu terminei de virar meu corpo eu já tomei um soco na cara", afirma a vítima.
Segundo Souza, os agressores o chamaram de "veado" e disseram que "veado tem que morrer". O professor afirma que segurou os braços dos dois agressores e os empurrou, se desvencilhando para evitar mais ferimentos.
Segundo ele, sua amiga foi posteriormente à casa onde os agressores estavam e ouviu dos próprios a confissão. Na casa havia cerca de 15 pessoas.
Descrição
De acordo com a vítima, os dois homens têm mais de 1,70m, são magros, brancos, com cabelos curtos e não usam barba. Ambos aparentam ter mais de 20 anos e não tem peculiaridades evidentes, segundo o professor.
A vítima diz que espera uma identificação e responsabilização rápida dos agressores. "Eles estão muito seguros do que fizeram e muito tranquilos, no caso", afirma o professor.
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