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Polícia prende, em Mongaguá, membro do PCC que enviava armas e munições para facções

Além dele, outras oito pessoas foram presas, sendo que quatro delas já estavam detidas em unidades prisionais

Agência Brasil

Publicado em 20/02/2019 às 17:36

Atualizado em 20/02/2019 às 17:52

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Criminoso foi preso em um condomínio de luxo / Divulgação/Polícia Civil

Uma operação deflagrada hoje (20) pela Polícia Civil de São Paulo prendeu um membro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, ele foi preso na manhã de hoje em um condomínio de luxo em Mongaguá. Ele seria o responsável por enviar armas e munições para integrantes de facções em todo o país. Além dele, outras oito pessoas foram presas, sendo que quatro delas já estavam detidas em unidades prisionais.

“Ele mandava armas e munições para sua facção e organizações amigas no país inteiro. Também fazia o financiamento por meio de transferências bancárias que estão sendo rastreadas”, disse a delegada Leslie Caram Petrus, titular da 4ª Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise).

A operação recebeu o nome de Protocolo Fantasma e é resultado de um trabalho investigativo que durou um ano, derivado da operação Echelon, que prendeu 65 pessoas em junho do ano passado.

Durante a operação de hoje foram apreendidos diversos celulares, anotações, documentos e contabilidades. “A prisão realizada hoje significa um forte golpe para a facção. Outras medidas estão sendo adotadas para dificultar e desmantelar a organização. Vamos mexer com a parte mais importante, que é a patrimonial e financeira”, disse a delegada.

Transferência

Na semana passada, 22 membros do PCC, entre eles Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, considerado o líder da facção, foram transferidos de presídios em São Paulo para penitenciárias federais em Brasília, Mossoró e Porto Velho. Segundo o governo paulista, o isolamento das lideranças da facção é uma “estratégia necessária para o enfrentamento e o desmantelamento de organizações criminosas”.

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