08 de Maio de 2024 • 01:47
Bebidas de marcas mais baratas eram colocadas em garrafas de bebidas com valor mais elevado / Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil desativou no início da manhã desta quarta-feira (1º) uma linha de produção de garrafas de uísque e vodca falsificadas que eram vendidas para vendedores ambulantes de Santos. A adulteração dos produtos era realizada na garagem de uma casa no Jardim São Manoel, em Santos, onde dois homens, de 30 e 24 anos, foram presos.
Atuados por crime contra as relações de consumo na Delegacia de Investigações Gerais (DIG), os detidos foram recolhidos à cadeia anexa ao 5º Distrito Policial de Santos (Bom Retiro). Eles deverão participar de uma audiência de custódia nesta quinta-feira (2).
A diligência que resultou no flagrante foi feita após denúncias. Sob o comando do delegado Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior e do investigador Paulo Carvalhal, os policiais foram ao imóvel descrito na denúncia às e apreenderam dezenas de garrafas – cheias e vazias –, dois galões, três funis e diversas tampas.
Os dois responsáveis pela falsificação admitiram o delito aos policiais. Eles disseram que compravas bebidas de marcas mais baratas e inseriam em garrafas de bebidas com valor mais elevado. Ambulantes de diversas regiões do município eram os compradores das bebidas.
A Polícia Civil não divulgou se os ambulantes tinham conhecimento ou não da adulteração e mantém sob sigilo a continuidade da investigação para não prejudicar os trabalhos.
Procurado pelo Diário do Litoral, o Sindicato do Comércio Ambulante e Permissionários de Uso em Vias e Logradouros Públicos da Baixada Santista (Sindicape) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não compactua com a comercialização de produtos falsificados e defende somente os ambulantes regularizados que estão dentro da lei.
Cervejas
Em 12 de janeiro, a DIG de Santos descobriu uma linha de produção de cervejas falsificadas que funcionava em uma adega na Aparecida, em Santos, o que resultou na prisão do dono e três homens que agiam sob o comando dele. As bebidas eram distribuídas para bares e restaurantes da Baixada Santista por preço abaixo de mercado, segundo a polícia.
Os acusados foram soltos no dia seguinte após audiência de custódia. O responsável pela adega teve que pagar fiança de cinco salários mínimos (R$ 4.685,00).
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