DER admite atraso de obra do viaduto por falta de verba

Cronograma teve que ser revisto, afirma engenheiro. Ainda segundo ele, se o ritmo inicial for retomado em maio, a obra deve ser concluída em agosto

24 ABR 2015 • POR • 11h40

“No momento, os recursos disponíveis para finalizar as obras não são suficientes”. Essa é a justificativa de Paulo Sérgio Mantoanelli, engenheiro da unidade de Cubatão do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), para o atraso na obras de duplicação do viaduto Rubens Paiva, importante ligação viária no Jardim Casqueiro. A fala ocorreu durante a reunião da Comissão Especial de Vereadores (CEV) que trata do assunto na Câmara.

Conduzida pelo presidente da Câmara, Aguinaldo Araújo (PDT), a CEV também convocou os representantes Azevedo&Travassos, empresa responsável pela obra, mas o departamento jurídico da construtora alegou que todas informações relativas ao atraso na obra devem ser solicitadas diretamente ao DER.

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Mantoanelli disse que por conta do contingenciamento de verbas aplicado pelo Governo do Estado, o cronograma de obras teve que ser revisto. “Com pouco mais de quinhentos mil por mês não dá para contratar gruas e guindastes para finalizar a duplicação do viaduto”. O engenheiro ainda afirmou que se o ritmo inicial for retomado em maio, a obra deve ser concluída em agosto.

O representante do DER disse que a construção do viaduto também sofre com os constantes roubos de material na obra. Ele admitiu que a Azevedo&Travassos mantém apenas um segurança para cuidar do local.

O presidente da Câmara disse que o legislativo irá cobrar do Governo do Estado em relação aos atrasos na entrega do viaduto, que se encontra com 70% da obra concluída. 

Diante da negativa da Azevedo&Travassos em prestar esclarecimentos e do DER admitir que houve contingenciamento de verbas para a conclusão do viaduto, o vereador Ivan Hildebrando (PDT) sugeriu que a CEV se reúna imediatamente com a Secretaria Estadual de Logística e Transportes para tentar sensibilizar a pasta sobre a importância da obra para a Baixada Santista.