No aniversário de 103 anos do Peixe, presidente chora e mostra rancor: “O Santos é grande”

“Mais um aniversario, mais uma história, uma historia que precisa ser respeitada porque são 103 anos de glória", disse Modesto Roma Jr

14 ABR 2015 • POR • 14h23

O Santos comemora 103 anos de história nesta terça-feira. Em 14 de abril de 1912, foi fundado o clube que ficaria marcado principalmente por ser a casa do Rei Pelé, maior atleta de futebol de todos os tempos. E neste clima de festividade, Modesto Roma Jr, atual mandatário e filho do ex-presidente Modesto Roma, que dirigiu o clube entre 1975 e 1978, como de costume, deixou transparecer toda sua emoção ao conversar com os jornalistas em frente ao estádio Urbano Caldeira.

“A emoção que o Santos nos dá é o motivo de todo meu riso, de minhas lágrimas e emoção. Isso diz o hino, então, para que segurar as lágrimas se o hino mesmo diz que as lágrimas fazem parte da história de ser santista”, comentou o presidente.

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Empolgado com a data e claramente carregado de uma emoção atípica, Modestinho, como é conhecido na Baixada Santista, enalteceu a grandeza do clube que gere e aproveitou para responder às provocações e insinuações que partem, em grande parte, de torcedores rivais de que o Peixe não está no mesmo patamar dos grandes clubes da Capital.

“Mais um aniversario, mais uma história, uma historia que precisa ser respeitada porque são 103 anos de glória. Eu vi ali no painel ‘campeão invicto em 1913’, ‘campeão invicto em 1915’. É um século de vitórias e conquistas. Embora, alguns queiram diminuir o valor do Santos Futebol Clube, o Santos está aqui, pujante, maior, porque o Santos é maior do que todos aqueles que querem derruba-lo. O Santos é grande e vai continuar sendo grande”, avisou.

Modesto Roma Jr também agradeceu a presença de todos os convidados na festa de aniversário do alvinegro praiano e reafirmou o importante momento que o clube vive.
“Porque cada ano você traz mais glórias, mais alegria e esperança. E esse ano, os 103 anos trazem a alegria e a esperança do santista de alcançar o seu lugar de projeção no futebol mundial. O Santos é grande sempre, no futebol regional, nacional, sul-americano e mundial. A presença da federação Sul-americana aqui é importante. É importante a presença do Ministro, do prefeito, de autoridades do governo estadual. Isso tudo é importante e mostra a grandeza e a pujança do Santos Futebol Clube”, bradou.

Questionado sobre o momento mais marcante que pôde acompanhar com o Santos, Modesto lembrou de partidas e conquistas histórias durante a Era Pelé, porém, preferiu valorizar o jogo desta quarta-feira, contra o Londrina, pela Copa do Brasil.
“Cada vitória é um presente. Amanhã nós devemos alcançar nossa vitória de número 3 mil. É o tamanho da pujança do Santos Futebol Clube. É um orgulho que nem todos podem ter”, encerrou.

Logo pela manhã, as comemorações começaram com aproximadamente 600 crianças da rede de escolas municipais promovendo um abraço coletivo na Vila Belmiro.

Durante o ato, o hino nacional e o hino do Santos foram entoados em alto e bom som antes do tradicional 'parabéns a você'.

Em seguida, os padres Chiquinho e Toninho, ao lado do Frei André, participaram de um Ato Ecumênico do Salão de Mármore do estádio Urbano Caldeira.

Ao meio-dia, o Memorial das Conquistas recebeu autoridades, Conselheiros e colaboradores para um Ato Solene fechado apenas para convidados.

E as festividades se encerram com a reestreia do futebol feminino, que foi resgatado pela atual diretoria há um semana, em duelo contra a Portuguesa de Desportos, à partir das 15 horas, na Vila, com entrada gratuita.