No Dia Nacional de Lutas, MTST bloqueia vias pelo País

Na zona sul de São Paulo, a concentração começou às 6h próximo ao Terminal Guarapiranga, e os manifestantes devem seguir rumo à Marginal do Pinheiros

18 MAR 2015 • POR • 10h53

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) realizará ao menos 30 bloqueios de vias de 13 Estados nesta quarta-feira, 18. No Dia Nacional de Lutas, para São Paulo, segundo o MTST, estão previstas 11 interdições em avenidas e rodovias durante a manhã. A coordenação do movimento confirmou 10 pontos de protestos.

Na zona sul de São Paulo, a concentração começou às 6h próximo ao Terminal Guarapiranga, e os manifestantes devem seguir rumo à Marginal do Pinheiros.

Leia Também

Celulares com defeito devem ser entregues para assistência técnica, diz STJ

SwissLeaks: lista de correntistas do HSBC inclui auditores da Receita

Garis de 130 cidades de São Paulo devem entrar em greve na próxima segunda

Evento sobre falta d'água na Unicamp tem protesto contra Alckmin

Leilão de reserva vai contratar energia solar e eólica em novembro

Para as 8h estão previstos oito pontos: no Terminal João Dias, a marcha segue rumo às Avenidas Giovanni Gronchi, Carlos Caldeira Filho e à Estrada de Itapecerica; na Estação Corinthians-Itaquera, para a Radial Leste; na Avenida Aricanduva com a Ragueb Chohfi; em Guarulhos, na Grande São Paulo, o movimento deve ir às Avenidas Doutor Assis Ribeiro e Gabriela Mistral, na zona leste; na Avenida Senador Teotônio Vilela e na Avenida Robert Kennedy; na Praça Natal, com destino à Rodovia Presidente Dutra; no quilômetro 21,5 da Rodovia Raposo Tavares; e, em Taboão da Serra, reúnem-se no Largo da Taboão, de onde seguem para a Rodovia Régis Bittencourt. No final do dia os manifestantes se reunirão no Terminal Ferrazópolis, às 17h, e marcham para a Rodovia Anchieta.

Dentre as reivindicações na pauta estão a exigência do lançamento imediato da terceira parte do Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, "barrado até o momento pelo ajuste fiscal antipopular - e modificando profundamente a configuração em relação às primeiras duas etapas", com maior destinação a famílias de até três salários mínimos e empreendimentos em regiões mais centrais.

O movimento também pede que "as comunidades e os movimentos sociais devem ser tratados como caso de política e não de polícia pelos governos e pelo judiciário", e que sejam suspensos todos os despejos e a urbanização de todas as áreas ocupadas, além de tarifa zero nos transportes públicos e o efetivo combate da violência policial.

Rio

Uma manifestação de cerca de 50 ativistas do MTST e da Frente de Resistência Urbana bloqueou durante cerca de uma hora na manhã desta quarta-feira o trecho final da Rodovia Niterói-Manilha, no sentido da Ponte Rio-Niterói, bloqueando o acesso por aquela via ao Rio.

Em um ponto a cerca de um quilômetro da ponte, os manifestantes queimaram pneus e interditaram totalmente a pista. Um grande engarrafamento se espalhou da região para Niterói.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal chegaram ao local após as 7h e negociaram com os ativistas o desbloqueio. Em seguida integrantes do Corpo de Bombeiros começaram a apagar o fogo.