Na Vila Belmiro, Santos e Palmeiras inauguram centenário do clássico

Apesar de vencer o primeiro jogo entre as duas equipes por 7 a 0, em um amistoso disputado em 1915, o alvinegro praiano venceu 96 partidas, empatou 80 e saiu de campo derrotado em 129

11 MAR 2015 • POR • 13h55

Santos e Palmeiras fazem, nesta quarta-feira, o primeiro clássico de uma rivalidade que chega ao seu centenário em 2015. Após 305 partidas, o Peixe recebe o Verdão na Vila Belmiro, às 22 horas (de Brasília) desta quarta-feira, para o duelo válido pela nona rodada do Campeonato Paulista e tenta diminuir a vantagem alviverde.

Apesar de vencer o primeiro jogo entre as duas equipes por 7 a 0, em um amistoso disputado em 1915, no campo do Velódromo, no geral, o alvinegro praiano venceu 96 partidas, empatou 80 e saiu de campo derrotado em 129 oportunidades. O Palmeiras leva a melhor até em clássicos disputados na casa do rival: são 42 vitórias contra 40 do Peixe no estádio Urbano Caldeira, além de 18 empates.

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Porém, o momento agora é outro. O Santos não perde para o rival da Capital Paulista há 7 jogos. São cinco vitórias e dois empates nos últimos encontros. A última vez que o Palmeiras superou o time da Baixada Santista foi em fevereiro de 2012, quando venceu por 2 a 1, em Presidente Prudente. Na ocasião, Neymar alcançou a marca de 100 gols pelo clube que o consagrou.

E a boa fase não fica restrita ao clássico. O time, que mais uma vez será comandado por Marcelo Fernandes e Serginho Chulapa, segue invicto no Paulistão e vem de uma convincente vitória por 3 a 0 em cima do Botafogo-SP, fora de casa.

Nesta quarta, Robinho e David Braz voltam ao time após cumprirem suspensão automática. Com isso, Gabriel e Gustavo Henrique retornam ao banco de suplentes. Na lateral esquerda, Chiquinho não se recuperou de lesão na coxa esquerda e está vetado pelo departamento médico santista. Victor Ferraz segue improvisado no setor, já que Caju ainda não está liberado pelo DM devido a uma inflamação no púbis.

O Palmeiras, por sua vez, mantém a base que deu sete vitórias consecutivas ao time, mesmo sem Valdivia, machucado, e Cleiton Xavier, ainda sem condições legais para jogar. Com exceção de Fernando Prass e Zé Roberto, o técnico Oswaldo de Oliveira deu descanso a todos os titulares diante do Bragantino, no sábado, e vai ao litoral com força máxima.

O desafio é provar força após perder os dois únicos jogos contra clubes da primeira divisão nacional (Ponte Preta e Corinthians). “Clássico sempre vai ter um peso maior, até porque se coloca em conta duas equipes que estão buscando a maior pontuação do campeonato, o que dá o direito de benefícios na próxima fase. Vai ser uma briga direta para estar no topo”, comentou Zé Roberto, à frente da equipe com a terceira melhor campanha do Paulistão.

“Em um clássico como esse, você precisa ter atenção em todos os aspectos. É um jogo que pode ser definido em detalhes. São duas equipes com muita qualidade e que jogam para frente. Com certeza, é um jogo que tem tudo para ser um dos melhores clássicos dos últimos anos. O importante é estarmos preparados e concentrados para conseguir os três pontos”, continuou o veterano capitão do Verdão.