Ricardo Oliveira minimiza escassez de gols e elogia concorrente

Aos 34 anos, porém, o centroavante tem encontrado dificuldade para engrenar. Até agora, foram três jogos como titular e apenas um gol, de pênalti, contra o Red Bull Brasil

20 FEV 2015 • POR • 13h07

Ricardo Oliveira chegou ao Santos para assumir o posto de Leandro Damião como camisa 9 e homem-gol do time. Aos 34 anos, porém, o centroavante tem encontrado dificuldade para engrenar. Até agora, foram três jogos como titular e apenas um gol, de pênalti, contra o Red Bull Brasil.

“Acho que não podemos ficar ansiosos quanto a isso. Se tem uma coisa positiva é que estamos criando situações de gols. Os gols sairão, a gente precisa caprichar um pouco mais, no último momento da finalização. Tenho certeza que quando começar a entrar, deslancha”, avisou o jogador, que mais uma vez será titular neste domingo, contra a Portuguesa, time que o revelou para o futebol. "É o clube que me projetou, existe um carinho muito especial. Existe uma expectativa boa, mas não uma ansiedade. É um jogo importante para a gente continuar somando", comentou.

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Ricardo Oliveira passou as últimas cinco temporadas no futebol árabe. Por isso, mesmo com todo prestígio deixado em sua passagem pelo clube há 13 anos, ainda existem algumas dúvidas sobre seu rendimento. O jogador, no entanto, tenta tranquilizar o torcedor.

"Como atacante sou muito ambicioso, nunca perco meu foco. Estou numa crescente, estou crescendo dentro do coletivo, fisicamente, cada dia melhor, estou me sentindo à vontade dentro do jogo", disse o ex-atleta de Milan e Seleção Brasileira, mas que agora tem até o fim do Campeonato Paulista para provar que merece ter o contrato estendido com o Peixe. "É uma situação que me interessa bastante permanecer, mas não me traz nenhuma ansiedade", garantiu.

E é bom Ricardo Oliveira mostrar serviço logo. Isso porque Gabriel está de volta. O centroavante até foi "beneficiado" com a contusão de Thiago Ribeiro, mas o retorno de Gabigol ao time depois de defender a Seleção sub-20 , promete acirrar a disputa por uma posição no ataque.

"Isso faz parte do futebol, principalmente da nossa cultura, esse terreno é muito fértil aqui no Brasil. A cada ano surge novos talentos. O Gabigol é um jogador talentoso, ele está sempre próximo, a gente está sempre brincando, procurando dar bons conselhos, principalmente no trabalho de finalização. Acho que é muito positivo", explicou, antes de rasgar elogios ao artilheiro santista da temporada passada e responsável por colocar Leandro Damião no banco de reservas.

"Para mim, é uma alegria passar um pouco da minha experiência para ele. Certamente tem uma grande expectativa sobre o futuro dele, por ser um garoto bom de bola. Na minha opinião, tem um futuro promissor. O que eu puder ajudar ele, vou ajudar", encerrou.