Comércio de Santos espera por crescimento nas vendas

Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas crê em alta de 5% em relação a 2014. Setor hoteleiro e de restaurantes devem ter maior crescimento neste período

16 FEV 2015 • POR • 11h15

O crescimento nas vendas do setor do comércio deve chegar a 3% em relação ao ano passado no estado de São Paulo. A estimativa é da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP).

Mesmo em período complicado para a economia nacional, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Santos Praia, Nicolau Miguel Obeidi, mantém o otimismo. Para ele, o crescimento do setor na Cidade deve ser superior a média do Estado.

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“Vamos ter um faturamento, na realidade, inferior ao ano passado. Mas vamos ter um crescimento em relação ao mesmo período. Santos, inclusive, deve ter um crescimento um pouco maior em função dessa crise da água. Como Santos não tem esse problema, está trazendo um fluxo de pessoas maior, que consequentemente reflete no comércio, no consumo local”, explicou o presidente, que estima que o crescimento pode chegar até 5%.

Para Obeidi, durante o Carnaval, o setor hoteleiro deve ser o maior beneficiado em Santos, seguido de restaurantes. “Esses setores devem ter um crescimento. No Carnaval, apesar do pessoal de Santos sair daqui, devemos receber um número bem grande de turistas. Terminando o Carnaval, com a rotina voltando ao normal, eu acredito que o setor de papelaria e informática, até pela volta às aulas, e de vestuários devam crescer”.

O presidente da CDL Santos Praia ressaltou que a situação econômica que vive o Brasil não preocupa tanto o comércio. “Acho que a crise é mais política do que financeira. Quanto menos o governo fizer pacotes, interferir, menos problemas teremos. Tem a questão da segurança também, aém da crise de educação, que é o que mais afeta a gente. Não temos mão de obra. Tem uma grande quantidade de pessoas que não tem emprego e não procuram. Esse número é grande. Essas crises são piores que a econômica”.

Obeidi também criticou o momento vivido pelo Governo. Para ele, a crise de credibilidade é um das principais por afastar investidores do País e pela alta do dólar. Ele também colocou a alta das tarifas como água e luz como vilãs para o consumidor. “Esses aumentos refletem em custos e, consequentemente, quem paga a conta é o consumidor. A conta de luz aumentou e a água também. O condomínio também irá aumentar. Repasses são necessários fazer. Mas a tendência é o mercado se acomodar”, finalizou.