Caso Gilvan: Detido, jovem confessa crime

“Escolhemos pelos pertences”, disse o adolescente sobre a abordagem que resultou em latrocínio no Gonzaga

23 JAN 2015 • POR • 11h20

Detido pela Polícia Militar na tarde de ontem por participação em uma tentativa de assalto em São Vicente, o adolescente de 17 anos que era suspeito de matar o delegado Gilvan Marcílio de Freitas confessou que atirou duas vezes na autoridade policial. O latrocínio (roubo seguido de morte) ocorreu na noite de 16 de novembro do ano passado, na Rua Pernambuco, no Gonzaga.

Um taxista – Felipe Oliveira – foi preso horas após o latrocínio e falta, agora, a captura de Danilo Rocha Ferreira, o Dan, que permanece foragido.

Leia Também

Polícia Militar apreende drogas e R$ 25 mil; trio é preso

Tesoureiro do PCC na Baixada Santista recebe pena de oito anos

Dono de bar no Estuário é preso por tráfico

Polícia apreende lança-perfume em Santos

PM prende segundo suspeito de roubo na Imigrantes

Na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos, o adolescente confessou o ato infracional que vitimou o delegado com riqueza de detalhes. “Escolhemos pelos pertences”, afirmou

O menor infrator disse que era, no mínimo a quarta vez, que saía com Felipe e Danilo para praticar assaltos.

O jovem relatou que foi o taxista que percebeu os pertences à mostra do delegado, uma corrente de ouro e um celular, e que, então, o trio decidiu pela abordagem  de Freitas, que caminhava pela Rua Pernambuco após sair de um prédio.

Enquanto o taxista ficou no carro, o adolescente e Danilo foram em direção ao delegado e anunciaram o roubo.

Danilo, ao revistar o delegado, percebeu que ele estava armado e avisou o comparsa, que atirou duas vezes. Freitas chegou a tentar sacar a arma, conforme disse o adolescente.

“Não vi nem onde acertou o tiro (o primeiro), e já vi ele caindo no chão (...) Dei outro tiro e já saímos correndo para o táxi”, disse o menor. A arma e uma corrente de ouro do delegado foram levadas pelo adolescente.

O trio fugiu para São Vicente. Cerca de uma hora após o latrocínio, o taxista procurou a polícia para dizer que foi vítima de sequestro relâmpago, mas a tentativa de se criar um álibi foi descoberta pela Polícia Civil.