Alberto Mourão idealiza programa que beneficiará usuários de unidades de saúde

Em fase final de estudos Central de Acolhimento deve atingir pacientes das Usafas, UBSs e prontos-socorros.

29 JAN 2013 • POR • 00h27

Um projeto que beneficiará milhares de praia-grandenses que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS) do Município está na fase final de estudos. A Central de Acolhimento, idealizada por Alberto Mourão e divulgada durante campanha eleitoral, tem como objetivo fazer o acompanhamento dos pacientes que passam nas unidades básicas e de emergências, por meio de sistema informatizado.

Atualmente Praia Grande conta com 16 Unidades de Saúde da Família (Usafas) e quatro Unidades Básicas de Saúde (UBSs) com programa de agentes comunitários, onde são cadastradas mais de 15 mil pessoas, atendendo mensalmente cerca de 2 mil pacientes. Na área emergencial o Município possui três prontos-socorros (Central, Quietude e UPA Samambaia), que ultrapassam 47 mil atendimentos.

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A Central de Acolhimento fará todo acompanhamento dos pacientes que saem das unidades com exames para serem realizados. “A porta de entrada da saúde nos municípios são as Usafas e UBSs. Estes são os locais onde se faz o trabalho preventivo, além dos prontos-socorros. Muitas vezes os pacientes são encaminhados para exames e por falta de informação ou outros fatores acabam não dando sequência. Para evitar isso, a Central de Acolhimento será uma garantia de continuidade no processo de tratamento médico”, disse o prefeito.

De acordo com Mourão a ideia é que para assegurar que o trabalho seja bem executado ficarão disponíveis um assistente social, um enfermeiro e um procurador. “É uma forma de sistematizar o apoio ao usuário do sistema e mais tarde apurarmos o histórico dos pacientes.
Essas pessoas quando saem da consulta, muitas vezes já estão emocionalmente abaladas e muitas não têm informações que as ajudem a procurar o lugar ideal para fazer o tratamento. Elas acabam se perdendo no sistema e desistindo de dar continuidade aos exames ou consultas. Sem contar o fator financeiro de ter que ligar para agendar ou até mesmo ir ao local para fazer a marcação. A Central fará todo esse trabalho”.

Segundo o secretário de Saúde Pública, Francisco Jaimez Gago, no período inicial, cada unidade contará com uma pessoa responsável pelos agendamentos com a Central de Acolhimento e orientação ao paciente. “Foi realizado diagnóstico da situação das unidades e temos condição de ter uma pessoa para fazer o acolhimento. A Central de Acolhimento fará interface com a Central de Regulação Municipal para otimizar os agendamentos de consultas, exames e cirurgias, se necessárias. Acreditamos que até o final de fevereiro começaremos o trabalho de orientação e agendamento, fazendo tudo que for possível para que o paciente dê continuidade ao tratamento e não precise se deslocar para locais distantes”, disse o secretário, lembrando que para o acompanhamento a Sesap está analisando um software que atenda as necessidades.