Santos não consegue avançar na negociação para ter atacante Vargas

O Napoli só aceita dois tipos de negócios: empréstimo por seis meses, por 1 milhão de euros, ou a venda 50% dos direitos do jogador, por 6 milhões de euros

29 NOV 2013 • POR • 19h56

O Santos quer contratar o atacante Vargas, que parece estar animado com a possibilidade de ir para a Vila Belmiro em 2014, enquanto o Napoli tem pressa para recuperar pelo menos uma parte dos 11 milhões euros (cerca de R$ 33,4 milhões, em valores atuais) que foram gastos na contratação do chileno no final de 2011. Mas, por enquanto, as negociações não passaram de consultas, sem entendimentos diretos entre os dois clubes.

Há uma semana, o Comitê de Gestão do Santos chegou a pensar em mandar um dirigente à Itália para abrir oficialmente as tratativas com o Napoli. Mas, diante de algumas informações recebidas de um dos empresários de Vargas, a viagem foi abortada

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O Napoli só aceita dois tipos de negócios: emprestar Vargas por seis meses, por 1 milhão de euros (R$ 3,17 milhão), ou a venda 50% dos direitos do jogador, por 6 milhões de euros (pouco mais de R$ 19 milhões). As duas situações, no entanto, não servem para o Santos, que pretende ter o reforço chileno por no mínimo um ano e não tem dinheiro (e nem parceiro) para comprar parte dos direitos.

Até agora, de concreto mesmo só houve o acerto verbal do salário de R$ 350 mil mensais que Vargas terá no Santos, caso a transferência se concretize. Os italianos só emprestam o atacante por seis meses porque torcem pelo seu sucesso com a seleção do Chile no Copa do Mundo na esperança de vendê-lo em alta na janela do meio do próximo ano.

O Santos parece ser, no momento, o único interessado em Vargas. O Grêmio falou em prorrogar o empréstimo do atacante por mais um ano, mas já admitiu que será difícil.

Enquanto a negociação para a aquisição de Vargas está paralisada, a de Diego já nasceu morta. Como aconteceu com relação a Robinho em todas as janelas para transferências internacionais entre dezembro de 2010 e o meio deste ano, o interesse do Santos em repatriar o meia apenas serviu para mexer com o torcedor.

Bastou uma conversa com Djair Cunha Ribas, pai e agente do meia, para que a ideia fosse abandonada. Ele pediu um valor altíssimo de luvas e salários de 5 milhões de euros (quase R$ 16 milhões) por temporada, o que representaria mais de R$ 1,5 milhão por mês Como o contrato de Diego com o Wolfsburg, da Alemanha, termina no fim da temporada de 2014, o Santos ainda teria de pagar 4 milhões de euros (mais de R$ 12 milhões) pela ter a sua liberação em janeiro.