Massa vê acidente e jogo de equipe como piores momentos na Ferrari

“Os momentos mais duros foram o acidente, que realmente não foi bom, e talvez a corrida de Hockenheim, em 2010”, afirmou Massa, com um sorriso no canto da boca

21 NOV 2013 • POR • 14h18

A trajetória de Felipe Massa na Ferrari termina neste domingo, no Grande Prêmio do Brasil. Um dia antes do primeiro treino livre, o piloto elegeu o grave acidente sofrido em 2009 e o jogo de equipe para beneficiar o espanhol Fernando Alonso em 2010 como as piores situações durante os oito na escuderia italiana.

“Os momentos mais duros foram o acidente, que realmente não foi bom, e talvez a corrida de Hockenheim, em 2010”, afirmou Massa, com um sorriso no canto da boca, na manhã desta quinta-feira, já no Autódromo de Interlagos, sede da última etapa do Mundial.

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O brasileiro sofreu o acidente mais grave de sua carreira no Grande Prêmio da Hungria-2009. Atingido na cabeça por uma peça que se desprendeu da Brawn GP do compatriota Rubens Barrichello, o então vice-campeão ficou fora do restante da temporada.

Ele não vence uma corrida desde o Grande Prêmio do Brasil-2008, quando perdeu o título para o britânico Lewis Hamilton, à época na McLaren, por um ponto. Massa poderia ter quebrado o jejum na Alemanha-2010, mas recebeu uma ordem da Ferrari para ceder a vitória ao companheiro Fernando Alonso.

Além de relembrar episódios amargos, o brasileiro falou dos momentos de glória vividos com a tradicional escuderia italiana. Em Interlagos, o piloto paulistano recordou as duas vitórias alcançadas no Grande Prêmio do Brasil, nas temporadas de 2006 e 2008.

“O momento mais feliz foi minha primeira vitória no Brasil, com o macacão verde e amarelo. Sabemos como é importante para um brasileiro vencer em casa. O Senna, por exemplo, ficava mais contente por ganhar aqui do que por conquistar um título. A vitória de 2008 também especial. O título mundial foi perdido antes, e não aqui”, declarou.

A partir de 2014, Felipe Massa assume a vaga do venezuelano Pastor Maldonado na Williams. Apesar do desconforto com o jogo de equipe promovido pela Ferrari em 2010, o piloto brasileiro assegura que deixa a escuderia italiana sem qualquer tipo de rancor.

“Eu vou apenas tentar fazer o melhor na minha carreira e espero que a Ferrari tenha um bom futuro. Não há nada do que reclamar. Passamos bons anos juntos. Espero um futuro fantástico em outra equipe e o mesmo para a Ferrari. Tenho zero frustrações na minha vida”, disse.