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São Paulo e Rio têm os bairros mais caros do País e levam compradores a outras regiões

Bairros em desenvolvimento oferecem boas opções de moradia, estão se valorizando e oferecem opções diferentes de pagamento; conheça o ranking dos bairros mais caros do Brasil

Da Reportagem

Publicado em 11/03/2022 às 18:56

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Região do Ibirapuera é a nona mais cara do País / Jorge Araújo/Fotos Públicas

As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro concentram os bairros com o metro quadrado mais caro do País. O bairro com custo mais elevado do Brasil é o Leblon, no Rio, que tem uma média de valor de R$ 21.612,59 por metro quadrado. O segundo lugar no ranking fica com o bairro paulistano de Vila Nova Conceição, que atinge 20.569,77.

Os dados foram apurados em um levantamento feito pela empresa de inteligência imobiliária DataZAP+, que mostrou o tradicional campeão da lista, o bairro paulistano Cidade Jardim, cair para a 5ª posição – tendo o metro quadrado desvalorizado 25,5% em um ano. Essa queda, segundo o estudo, reflete uma tendência geral de desaceleração dos preços nas regiões mais caras como consequência da instabilidade econômica, aumento dos juros e encarecimento do crédito imobiliário.

Confira o ranking de 2021:

1º Leblon (RJ) – R$ 21.612,19.
2º Vila Nova Conceição (SP) – R$ 20.569,77.
3º Ipanema (RJ) – R$ 18.910,03.
4º Jardim Paulistano (SP) – R$ 17.290,33.
5º Cidade Jardim (SP) – R$ 16.955,21.
6º Vidigal (RJ) – R$ 16.616,66.
7º Vila Olímpia (SP) – R$ 16.517,19.
8º Lagoa (RJ) – R$ 16.463,65
9º Ibirapuera (SP) – R$ 16.451,16
10º Jardim Botânico (RJ) – R$ 15.893,87

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Uma característica, porém, precisa ser ressaltada: desde o início da pandemia, os moradores dos grandes centros urbanos têm apresentado mudanças em suas rotinas, adquirindo novas prioridades em decorrência da prática do home office. Com isso, alguns fatores passaram a ser mais valorizados, como a proximidade a áreas verdes e o acesso fácil a infraestrutura descentralizada (comércio, serviços, saúde e comodidades oferecidos em bairros mais afastados do centro).

“O maior fator de influência para as quedas de preço certamente tem relação com a necessidade que as pessoas apresentaram durante a pandemia de viver em um ambiente cômodo e funcional, que tenha mais área útil e possibilite a realização de atividades profissionais em meio ao conforto do lar – sem deixar de lado o contrato com a natureza”, analisa Carlos Massini, presidente da CICOM Cooperativa Habitacional.

E o cálculo é simples. Um apartamento de 60m² no bairro mais caro de São Paulo custaria mais de R$ 1,2 milhão. É um valor inviável mesmo para uma família de classe média-alta, que teria dificuldade até para conseguir financiamento nesse valor. “Isso leva os interessados a comprar imóveis em outras regiões, que também têm muitos atrativos e infraestrutura. Além de oferecerem serviços e possibilidades na mesma medida, cabem no orçamento das famílias e entram numa faixa em que existem mais opções de pagamento”, relata o executivo.

Massini se refere, em especial, ao cooperativismo habitacional, que oferece alternativas aos interessados em adquirir um imóvel por meio do associativismo. Nessa modalidade, um apartamento tem custo inferior ao oferecido pelo mercado convencional e, ainda, possui condições de pagamento facilitadas, que atendem as mais diversas faixas de renda e permite até mesmo o crédito direto.

“Por oferecer funcionalidade, estrutura de ponta, áreas de lazer e comodidades em locais com muita área verde em projetos sustentáveis que se adaptam às mais diversas necessidades, um imóvel adquirido por meio do cooperativismo abriga a realização de sonho de diferentes grupos, que têm acesso a preços justos num apartamento que tem tudo o que uma família pode querer”, explica Massini.

Um exemplo é empreendimento Residencial Fazenda da Serra, em Guarulhos (SP). Além de estar em uma das cidades com maior potencial de investimento em todo o Brasil, vizinho da capital econômica do País e com acesso facilitado ao maior aeroporto da América Latina e aos mais importantes meios de transporte ao litoral e interior do Estado, possui unidades disponíveis com varanda, muita área útil e espaços de lazer que atendem a todas as idades.

“Morar bem não significa viver numa região cara. Existem bairros nos grandes centros que estão em pleno crescimento e que, se seguirem a tendência de modernização e de oferecimento de serviços que vêm apresentando, podem futuramente passar a ser mais valorizados que os mais tradicionais”, conclui o diretor da CICOM.

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