X

Brasil

Polícia encontra saco com ossada em rio que pode ser das 3 crianças desaparecidas desde dezembro

A área foi apontada por um homem como o local de suposta ocultação dos cadáveres de Lucas Matheus da Silva, 8, Alexandre da Silva, 10, e Fernando Henrique Ribeiro Soares, 11

Folhapress

Publicado em 30/07/2021 às 16:29

Atualizado em 30/07/2021 às 16:36

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Lucas Matheus da Silva, 8, Alexandre da Silva, 10, e Fernando Henrique Ribeiro Soares, 11. / Reprodução/Redes Sociais

Agentes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil encontraram hoje em um rio de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, uma ossada e fios de cabelo dentro de um saco plástico —o material será analisado por perícia.

A área foi apontada por um homem como o local de suposta ocultação dos cadáveres de Lucas Matheus da Silva, 8, Alexandre da Silva, 10, e Fernando Henrique Ribeiro Soares, 11, desaparecidos em 27 de dezembro de 2020. Ele disse à polícia que o próprio irmão levou sacos plásticos com os corpos ao local a mando de traficantes.

Entre 10h e 12h15, bombeiros realizaram buscas pelos corpos dos três meninos. O local indicado é chamado de Ponto do Ferro 38, próximo ao rio Botas, em Belford Roxo, que corta a baixada. 

"Esses ossos vão para a antropologia do IML [Instituto Médico Legal] para saber primeiro se o osso é humano. Confirmado, eles conseguem identificar se é masculino ou não e a faixa de idade. Após essa etapa será coletado um fragmento do osso e encaminhado para o IPPGF [Instituto de Pesquisas Perícias Genética Forense] para fazer um teste de DNA e ver se é compatível com o padrão dos familiares", explicou a perita criminal Denise Rivera.

Mais cedo, a avó de dois dos três meninos disse ao jornal O Globo não acreditar na versão. Para Silvia Regina, eles "estão vivos" e a versão seria para "despistar". A família não acompanhou presencialmente as buscas no rio. 

Fontes relataram ao UOL que o homem procurou o 39º Batalhão da Polícia Militar e disse que o irmão dele, José Carlos dos Prazeres Silva, conhecido como Piranha, ajudou na suposta ocultação dos corpos.

O suspeito teria contado ao irmão que a missão de jogar os sacos no rio foi dada por homens do tráfico na região. O objetivo era ajudar a sumir com os corpos das três crianças. À polícia, ele disse não ter culpa de nada, mas confirmou que jogou os sacos no rio a pedido do tráfico sem saber o que havia dentro.

*Do UOL, por Daniele Dutra

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Economia

Com mercado imobiliário aquecido, Centro de Santos está na mira de investidores

Secretário de Urbanismo explica as medidas que foram tomadas para que investidores voltassem a enxergar o potencial da região central

Santos

Obras do VLT interditam ruas do Centro do Santos; veja o que muda e rotas

Como elas irão passar por pavimentação, a circulação de veículos ficará bloqueada

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter