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Marília Mendonça, a voz feminina do sertanejo, era a Rainha da Sofrência

Iniciando a carreira como compositora, a cantora deixou um legado relevante para a representação feminina no gênero musical sertanejo

Luana Fernandes

Publicado em 05/11/2021 às 19:43

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Wesley Safadão foi um dos parceiros da cantora durante sua carreira / Reprodução

A cantora Marília Mendonça, morta nesta sexta-feira, 5, aos 26 anos, num desastre aéreo a bordo de um avião de pequeno porte em Caratinga, interior de Minas Gerais, deixou um legado relevante para a representação feminina no gênero musical sertanejo. Ela deixa seu filho pequeno Léo, de apenas dois anos.

Goiana de Cristianópolis, Marília começou sua carreira musical como compositora, escrevendo sucessos para duplas como Henrique & Juliano, João Neto & Frederico, Matheus & Kauan e Jorge e Matheus, além dos cantores Wesley Safadão e Cristiano Araújo, também morto prematuramente em um acidente aéreo, em 2015.

Foi apenas a partir de 2014, após emplacar várias músicas como Até Você Voltar, Cuida Bem Dela e É com Ela que Eu Estou, na voz de outros artistas, que Marília Mendonça se lançou como cantora em carreira solo.

Em 2015, a cantora despontou com o sucesso Infiel, uma das músicas mais executadas nas rádios brasileiras.

Se suas letras, mesmo aquelas compostas para vozes masculinas, já haviam dado indícios de uma postura mais feminina no sertanejo, foi em 2016, com Agora É Que São Elas, parceria de Marília Mendonça com Maiara & Maraisa, que ela se firmou como uma das principais vozes femininas do estilo. O trio continuaria lançando músicas em conjunto até 2020.

Desde então, Marília chegou a figurar, em 2019, como a artista brasileira mais ouvida em um ranking do YouTube, e a 13ª em todo o mundo.

Nesse mesmo ano, Marília venceu o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Sertaneja por Todos os Cantos.

Em 2021, a cantora já havia lançado Nosso Amor Envelheceu, seu mais recente álbum solo.

 

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