06 de Maio de 2024 • 06:47
Brasil
Em meio ao avanço da Covid-19, Manaus tem recorde de internação e falta de oxigênio para os pacientes em vários hospitais; mortes cresceram 183% no Amazonas em sete dias
O número de internações pela Covid-19 em Manaus chegou a 2.221, de 1º a 12 de janeiro / Divulgação/Ministério da Saúde
Em meio ao avanço da Covid-19, Manaus tem recorde de internação e falta de oxigênio para os pacientes em vários hospitais. De acordo com relatos médicos, o desabastecimento no sistema de saúde levou pacientes internados à morte por asfixia. Diante da crise, o governo brasileiro pediu nesta quinta-feira (14) um avião do Estados Unidos para ajudar no transporte de cilindros de oxigênio para a cidade.
“Estamos tentando, junto à embaixada dos EUA, a liberação de um avião da Força Aérea norte-americana, um Galaxy, para levar o oxigênio”, afirmou o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), em referência ao cargueiro C-5 Galaxy, usado pela Força Aérea dos Estados Unidos.
A embaixada dos Estados Unidos em Brasília informou, por meio de sua assessoria, que "está ciente da solicitação e que está em contato com as autoridades brasileiras para tratar do assunto".
Mortes
Nos últimos sete dias, a média móvel de mortes cresceu 183% no estado do Amazonas. O estado registrava até quarta-feira mais de 5,8 mil óbitos e 219 mil casos de coronavírus.
Já o número de internações pela doença em Manaus chegou a 2.221, de 1º a 12 de janeiro, o maior desde abril. Para tentar frear os casos, o governador Wilson Lima anunciou, nesta quinta-feira, toque de recolher em Manaus entre 19h e 6h.
Por causa do colapso da rede de saúde, o Amazonas deve transferir ao menos 750 pacientes a outros Estados.
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