14 de Setembro de 2024 • 08:54
Gabriel Monteiro / Reprodução/Instagram
Gabriel Monteiro teve o mandato de vereador do Rio de Janeiro cassado nesta quinta-feira por 48 votos a dois. Houve uma ausência.
Ele ganhou fama como membro do MBL e havia sido o terceiro vereador mais votado da cidade nas últimas eleições, porém acumulou polêmicas, como produções forjadas de vídeos e denúncias de assédio e de estupro.
Além da perda do mandato, o ex-policial militar é investigado na Justiça por suspeita de praticar sexo com uma adolescente e filmar o ato. O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) prevê pena de três a seis anos para quem divulgar, transmitir ou publicar registros que contenham cena de sexo com menores de idade.
Em junho, foi denunciado por suspeita de assédio e importunação sexual. A vítima seria uma ex-assessora de seu gabinete. O Ministério Público do Rio de Janeiro afirma que o vereador obrigava a funcionária a atuar em vídeos de cenas eróticas publicados em suas redes sociais.
"Infelizmente, algumas causas tão sérias estão sendo banalizadas para me atacar. Poucas pessoas daqui me conhecem de fato. Meus ex-assessores estão aqui falando, gritando, mas no íntimo deles eles sabem que não sou pedófilo ou estuprador. Eu me tornei estuprador sem laudo, apenas com relatos de ter ficado com uma pessoa anos depois. Isso é justo, senhores?", disse Monteiro na tribuna, cerca de seis horas após o início da sessão.
A defesa de Monteiro acredita que, no caso do vídeo de sexo com a adolescente, o vereador acreditou que ela fosse maior de idade.
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