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Golpe de 64

Evento com Eduardo Bolsonaro comemora marcha que antecedeu golpe de 64

Celebração, que ocorre no próximo sábado (19), conta com a participação em vídeo do filho do presidente da república

FÁBIO ZANINI Da Folhapress

Publicado em 15/03/2022 às 13:16

Atualizado em 15/03/2022 às 13:30

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O deputado federal e filho do presidente da República, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) / Arquivo/Agência Brasil

Ativistas e entidades conservadoras farão no próximo sábado (19) um evento para comemorar os 58 anos da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, ato que antecedeu o golpe de 1964 contra o presidente João Goulart.

Segundo os organizadores, está confirmada a presença de expoentes do bolsonarismo, entre eles o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que fará uma participação por vídeo.

Também são esperados o jurista Ives Gandra Martins, sua filha, a secretária da Família, Angela Gandra, e representantes de diversas entidades. O influenciador Allan dos Santos, que vive nos EUA e é considerado foragido pela Polícia Federal, foi convidado, mas a presença ainda não foi confirmada.

Em 19 de março de 1964, a Marcha reuniu milhares de pessoas na praça da Sé em São Paulo, em reação ao que os manifestantes enxergavam como uma ameaça comunista representada pelo então presidente.

Foi uma das maiores manifestações de setores conservadores da sociedade em oposição ao governo e acabou sendo fundamental para a derrubada de Goulart, 12 dias depois.

O evento ocorrerá em um hotel na região dos Jardins, em São Paulo, e terá uma série de palestras durante o dia todo. O ingresso custa R$ 36.

Fazem parte da organização entidades como Foro Conservador, Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil e a Associação Marcha da Família Cristã Pela Liberdade.

Segundo a divulgação do evento, as palestras incluirão testemunhos de pessoas que participaram da Marcha original e uma discussão sobre temas da atualidade, como as restrições adotadas por autoridades durante a pandemia, "que afetaram direitos e mexeram com os valores cristãos e da família".

"Precisamos manter viva a memória daquela que foi proporcionalmente a maior manifestação de rua de nossa história, contando a verdade que não é contada nos bancos escolares. Vamos fazer um elo entre os movimentos que salvaram o Brasil em 64 e as lideranças da nova direita que surgiu nos últimos anos e vem crescendo", diz Alex Canuto, coordenador da Associação da Marcha em São Paulo.

Para o domingo (20), haverá manifestações em diversas cidades, como Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo. Na capital paulista, o ato está previsto para as 11h na avenida Paulista.

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