04 de Maio de 2024 • 06:28
De acordo com o Ministério Público do Rio, o bombeiro "atrapalhou de maneira deliberada" as investigações sobre a morte de Marielle / Reprodução/TV Globo
Na manhã desta quarta-feira (10), o sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Correa, acusado de ajudar a sumir com as armas usadas no assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, foi preso. Correa foi detido em casa, uma mansão dentro de um condomínio de luxo, no Rio de Janeiro.
De acordo com o Ministério Público do Rio, o bombeiro “atrapalhou de maneira deliberada” as investigações sobre a morte de Marielle.
"O papel de Maxwell para obstruir as investigações foi ceder o veículo utilizado para guardar o vasto arsenal bélico pertencente a Ronnie, entre os dias 13 e 14 de março de 2019, para que o armamento fosse, posteriormente, descartado em alto-mar", revelou o MP.
Correa também tem ligação com Ronnie Lessa, acusado de ter realizado disparos durante o atentado. "São pessoas extremamente ligadas, tanto na vida do crime quanto na vida social", informou o delegado Daniel Rosa.
Ronnie Lessa e Elcio Queiroz – suposto motorista que perseguiu Marielle – estão presos desde março do ano passado.
A operação Submersus também cumpre outros mandados de busca e apreensão em dez endereços.
Polícia
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Cotidiano
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