06 de Maio de 2024 • 16:13
A Casa Branca primeiramente se referiu à decisão do juiz como "ultrajante", mas depois retirou essa palavra da nota / Divulgação
Embora temporária, a decisão do juiz de Seattle (cidade do estado de Washington) atinge o cerne da ordem executiva adotada há mais de uma semana por Trump, que previa o veto - por 90 dias - da entrada de pessoas nos Estados Unidos provenientes do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.
Tribunais de outros estados americanos também suspenderam partes da proibição temporária de Trump de viagens de passageiros vindos desses sete países, mas a decisão do juiz de Seattle foi a mais abrangente até agora.
Mas a ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump é mais ampla. Ela suspende a admissão de refugiados de modo geral por 120 dias e de refugiados sírios indefinidamente. O objetivo, conforme disse o presidente Donald Trump, quando assinou a ordem, é avaliar o processo de seleção de refugiados e outros imigrantes para proteger o país contra o terrorismo.
A ordem dizia que, quando a imigração dos sete países fosse retomada, as minorias religiosas perseguidas receberiam preferência. Em entrevista , no dia da assinatura, Trump disse que os Estados Unidos dariam prioridade aos cristãos desses países porque eles sofreram "mais que outros".
Voos retomados
Uma das primeiras companhias aéreas a reconhecer a suspensão da proibição de viagem foi a empresa Qatar Airways. "Pessoas originárias dos sete países afetados [pela medida adotada pelos Estados Unidos] e todos os refugiados que procuram admissão [em território americano] que apresentarem um visto válido, ou cartão de residente permanente (Green Card), serão admitidos [nos vos] para viajar para os Estados Unidos".
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