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Dracena minimiza críticas à experiência da zaga: “Acham pelo em ovo”

O camisa 2 do Peixe lembrou que os questionamentos são normais, principalmente quando o futebol demonstrado pelo time não sai como o planejado

Publicado em 01/03/2013 às 15:43

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A idade avançada de alguns componentes da zaga do Santos já causou críticas ao setor, neste começo de temporada, especialmente depois das derrotas para Paulista e Ponte Preta. Mas o zagueiro Edu Dracena, capitão da equipe, tratou de minimizar o tema. O camisa 2 do Peixe lembrou que os questionamentos são normais, principalmente quando o futebol demonstrado pelo time não sai como o planejado dentro de campo.

“Vejo com naturalidade tudo isso. Quando se perde, acham pêlo em ovo. Futebol é assim mesmo. O importante é que nós, atletas mais velhos do grupo, não nos acomodamos nunca. A cada jogo a gente sempre procura melhorar”, afirmou Dracena, que tem 31 anos de idade.

O capitão atua na defesa santista ao lado de Durval, que tem 32 anos, e do mais velho do elenco, o lateral-esquerdo Léo, de 37. Porém nos últimos anos, o trio ajudou os alvinegros a ganhar seis títulos: três estaduais (2010, 2011 e 2012), uma Copa do Brasil (2010), uma Copa Libertadores da América (2011) e uma Recopa Sul-americana (2012).

O zagueiro Edu Dracena afirmou que entende as críticas recebidas pela defesa santista, mas pediu calma (Foto: Divulgação/ Santos FC)

“Não trocaria os meus 31 anos de hoje, pelos meus 22. Com aquela idade eu não tinha a experiência e os títulos que eu conquistei, por onde passei. E sempre me dedico nos treinos (físicos), é só comparar com os da molecada. Quero chegar aos 36 com a mesma saúde de hoje. Mas, sabemos que esse tipo de crítica sempre vai existir”, salientou.

Como argumento de defesa dele e de seus companheiros, Edu Dracena lembrou o exemplo de outros veteranos do país, que têm brilhado nos gramados brasileiros. “O Zé Roberto (meia do Grêmio), o Rogério Ceni (goleiro do São Paulo) e o Seedorf (meia holandês, do Botafogo), são a prova de que os mais velhos têm condições de jogar em alto nível. Entretanto, o que acontece no Brasil é que, quando você está perdendo, ninguém presta. Só que quando ganha, todo mundo é bom”, encerrou.

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