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Bruno Paiva, empresário de Guerrero, retornou ao Brasil e vai se reunir com o presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, e o superintendente de futebol e deputado federal, Andrés Sanchez, para discutir a renovação do contrato do atacante. Com o gol marcado terça-feira na vitória por 2 a 1 sobre Danubio, em Montevidéu, o peruano chegou aos 47 pelo Corinthians e se transformou no maior artilheiro estrangeiro da história do clube do Parque São Jorge.
Valorizado, o atacante tem contrato até 15 de julho, antes da final da Libertadores. Quarta-feira, no desembarque da delegação corintiana no aeroporto de Guarulhos, o peruano mostrou irritação ao comentar o assunto. “Não tenho mais nada para falar sobre isso. Estou apenas concentrado no meu trabalho”, disse.
A renovação do contrato de Guerrero se arrasta desde 2013. O ex-presidente Mário Gobbi tinha como prioridade encerrar o seu mandato, em fevereiro, com esse assunto resolvido, mas fracassou nas negociações.
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Agora, as conversas recomeçarão do zero com a nova diretoria. A última pedida de Guerrero e seus empresários, no fim do ano passado, foi de US$ 7 milhões de luvas e R$ 500 mil de salários. Com a alta do dólar, os valores das luvas subiram R$ 4 milhões nos últimos três meses, passando de R$ 18,5 milhões para R$ 22,5 milhões.
Sanchez, já avisou que os novos contratos assinados pelo clube terão de ser feitos com valores menores. O Corinthians soma mais de R$ 300 milhões de dívidas e está com parte dos direitos de imagem e premiações do elenco atrasados.
Guerrero não é o único atacante titular do Corinthians que tem contrato até julho. O vínculo de Emerson também termina antes da final da Libertadores. Sheik, no entanto, garante não estar preocupado com a possibilidade de ficar de fora da decisão do torneio caso o time chegue à disputa do título, e deixa o seu futuro em aberto. “Essa questão de data, o Corinthians, futuramente, se tiver interesse, certamente vai saber resolver com meus empresários”, disse o atacante, quarta-feira.
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Sheik voltou de empréstimo do Botafogo no início do ano e ainda não foi chamado pela diretoria para discutir a sua permanência no Parque São Jorge. “Não estou pensando nisso agora. Tenho mais quatro meses de contrato e estou desfrutando de cada momento do clube, de cada viagem e cada concentração, por incrível que pareça. Estou pensando apenas em fazer bons jogos e conquistar títulos pelo Corinthians”, disse.