14 de Outubro de 2024 • 09:14
O balanço de 2014 do Corinthians, publicado nesta quinta-feira no jornal O Estado de S.Paulo, comprova o agravamento da crise financeira do clube. Em relação à temporada de 2013, a receita do Corinthians caiu 18,29%. O endividamento e déficit operacional chegam a R$ 21 milhões, no caso do futebol. Os empréstimos saltaram de R$ 34,82 milhões em 2013 para R$ 42,09 milhões em 2014. As dívidas com fornecedores passaram de R$ 36 22 milhões para R$ 56,93 milhões.
Um dos pontos de maior destaque na demonstração financeira é a queda na arrecadação de bilheteria (R$ 32 milhões em 2013 e R$ 6 9 milhões em 2014). Por outro lado, o Corinthians é líder em público total na Copa Libertadores em 2015 e registra médias superiores a 25 mil pagantes desde a inauguração do Itaquerão.
Neste caso, a queda se explica pela engenharia financeira adotada na construção da nova arena. Os recursos arrecadados com a bilheteria vão para um fundo específico para pagamento do empréstimo com o BNDES. De acordo com o balanço, a dívida gira em torno de R$ 396 milhões.
Na carta que precede a divulgação dos números, Mário Gobbi, presidente do Corinthians até o ano passado, justifica a crise com a conjuntura econômica, a não classificação para a Libertadores no ano passado e a destinação da bilheteria para o pagamento do novo estádio. "As dificuldades financeiras não tiram o brilho das nossas conquistas", escreveu Mário Gobbi Filho.
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