Vendas e locações na Região caem em novembro, mas acumulado permanece em alta

O mercado imobiliário na Baixada Santista teve uma queda em novembro deste ano. Segundo pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP), houve queda de 0,74% nas vendas e redução de 26,70% no volume de contratos de locação assinados no período. 

O estudo comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em novembro com os resultados obtidos em outubro na Baixada Santista e Região. Foram consultadas 32 imobiliárias das cidades de: Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.

Esta não foi a primeira queda do ano, mas o acumulado de negociações em 2023 ainda gera bons resultados - vendas com aumento de 209% e locação com 482,3% em relação aos contratos firmados no mesmo período do ano passado. Em vendas, está é a quarta e menor redução do ano: janeiro foi de 11,19%, maio ficou em primeiro com 22,45% e agosto teve 5,21%. Já em locação, está é a quinta redução: fevereiro teve a maior queda com 63,74%, março seguiu com 2,55%, maio teve 31,91% e agosto teve 50,58%.

Em relação às vendas em novembro, a maioria das casas vendidas no período tinha valores até R$ 400 mil. Eram casas de 2 dormitórios, com área útil variando de 50 a 100 m². Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 300 mil, para imóveis de 2 dormitórios e área útil de até 100 m².

42,3% das propriedades vendidas em novembro estavam situadas na periferia, 32,7% nas áreas centrais e 25% nas áreas nobres. No mês de novembro: 17,7% dos negócios foram feitos à vista; 40,5% receberam financiamento da CAIXA; 22,8% foram parcelados diretamente pelos proprietários; 13,9% foram financiados por bancos privados e 5,1% foram feitos por consórcios.

Locações

A faixa de valor de aluguel preferida pelos inquilinos de casas na região de Baixada Santista foi de até R$ 1.250,00. A maioria das casas locadas em novembro era de 2 dormitórios com até 100 m² de área útil.

O valor de aluguel de apartamentos preferido ficou na faixa de até R$ 2.500,00; para imóveis de 2 dormitórios e área útil de 51 até 100 m².

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (31,9%), nas áreas nobres (37,5%) ou no centro (30,6%).

E daqueles que encerraram os contratos de locação, 32,1% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato; 37,7% não informaram o motivo da mudança; e 30,2% se mudaram para imóveis com aluguel mais caro.