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Economia

Matérias-primas puxam alta menor do IGP-DI em outubro

A principal influência para essa desaceleração veio do subgrupo de materiais e componentes para a manufatura, fortemente influenciado pelo câmbio, que subiu 0,22%

Publicado em 06/11/2013 às 11:15

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A desaceleração do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) no mês de outubro foi puxada pela redução nas taxas dos bens intermediários e das matérias-primas brutas, ambas no âmbito do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA). Em outubro, o IGP-DI subiu 0,63%, menos da metade da variação observada em setembro, de 1,36%. O índice do grupo de bens intermediários apresentou alta de 0,11%, ante 2,01% no mês anterior.

A principal influência para essa desaceleração veio do subgrupo de materiais e componentes para a manufatura, fortemente influenciado pelo câmbio, que subiu 0,22% (contra 2,89% no mês anterior).

No estágio das matérias-primas brutas, a alta ficou em 1,69% em outubro, inferior aos 3,55% observados em setembro. Os destaques que influenciaram no recuo da taxa foram a soja em grão (que passou de alta de 7,51% em setembro para avanço de 0,97% em outubro), as aves (8,49% para 2,32%) e o milho em grão (1,23% para -2,19%).

Ainda assim, alguns itens continuaram acelerando e impediram redução maior no grupo, caso do minério de ferro (4,79% para 5,78%), bovinos (2,46% para 3,31%) e suínos (9,92% para 12,01%). Completando os grupos do IPA, os bens finais apresentaram leve aceleração, para 0,50% em outubro, ante 0,42% em setembro.

Vale citar o comportamento do item gasolina, que passou para deflação de 0,63%, ante -0,24% em setembro (Foto: Arquivo/DL)

O principal responsável por esta aceleração foi o subgrupo alimentos in natura, que registrou deflação menos intensa, de -2,12%, contra -5,94% no mês anterior. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou para 0,55%, em outubro, ante 0,30% no mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.

A principal contribuição para o avanço da taxa do índice partiu do grupo Alimentação, que acelerou para 0,93%, de 0,14% na apuração de setembro. Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -12,54% para 0,91%.

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras cinco classes de despesa: Educação, Leitura e Recreação (0,11% para 0,50%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,57%), Habitação (0,51% para 0,58%), Comunicação (0,20% para 0,47%) e Despesas Diversas (0,09% para 0,25%). Em contrapartida, registraram desaceleração na passagem do mês os grupos Transportes (0,07% para -0,01%) e Vestuário (0,86% para 0,72%).

Vale citar o comportamento do item gasolina, que passou para deflação de 0,63%, ante -0,24% em setembro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em outubro, taxa de variação de 0,26%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,43%.

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,55%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,91%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação pelo terceiro mês consecutivo.

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