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Análise

Ademário diz que Cubatão perde investimentos com ociosidade dos TUPs

Ademário chegou a trazer o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, para uma reunião na Usiminas, para que o Governo do Estado ajude a viabilizar novos investimentos na Cidade

Nilson Regalado e Luana Fernandes

Publicado em 05/01/2024 às 00:00

Atualizado em 05/01/2024 às 20:48

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Na avaliação de Ademário, o potencial do cais privado é inegável. Mas, segundo o tucano, essa "é uma discussão também com os acionistas, que atrapalham muito" / Nair Bueno/DL

Para o prefeito de Cubatão, Ademário Oliveira (PSDB) a baixa produtividade dos Terminais de Uso Privado (TUPs) está afastando indústrias da Cidade. Na avaliação de Ademário, os terminais da Usiminas e da VLI poderiam desafogar o esgotamento do Porto de Santos. “Eu criei a legislação para gerar incentivos fiscais. (Isenção) do IPTU por dez anos para quem investir, IOF de 5% para 2%. E não conseguimos atrair investimentos porque a indústria de grande porte vê um porto saturado e perde o interesse de vir para cá”, salienta Ademário.

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Mas, o prefeito lamenta que a Prefeitura não tenha qualquer autoridade em relação aos sete atracadouros: “Não temos ferramentas legais para imputar ônus à Usiminas e usar esses atracadores a serviço do Polo Petroquímico”.

Ademário chegou a trazer o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, para uma reunião na Usiminas, para que o Governo do Estado ajude a viabilizar novos investimentos na Cidade: “O porto (de Cubatão) é o filé. O Brasil e o mundo estão de olho”.

Na avaliação de Ademário, o potencial do cais privado é inegável. Mas, segundo o tucano, essa “é uma discussão também com os acionistas, que atrapalham muito”.

“MERO EMBALADOR”.
Para o prefeito, o potencial logístico da Cidade é evidente, já que o Município é utilizado como apoio retroportuário há anos. “Cubatão entrou em uma rota em que as plantas industriais onde eram as grandes adubeiras foram cedidas para o setor logístico. Cubatão virou área retroportuária. Damos suporte ao Porto de Santos”, resumiu.

O que não agrada é o quanto isso rende ao Município: “É ruim do ponto de vista de receita. Cubatão perde muito em ICMS porque acaba sendo um mero embalador para o Porto de Santos”.

Mas, Ademário tem suas apostas: “Estamos apostando numa tendência para os próximos dez anos que é a transição energética, a indústria verde baseada em sustentabilidade ambiental”. Segundo o prefeito, o assunto vem sendo discutido com o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico: “Essa é uma pauta bem avançada”.

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